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Jogadores do Paraná se reúnem e dão ultimato para a diretoria

12 ago 2014 - 15h24
(atualizado às 15h32)
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A grave situação financeira do Paraná Clube rendeu mais um triste capítulo para a história do clube, que luta para sobreviver dentro e fora dos gramados. Tendo o experiente meia Lúcio Flávio como porta-voz, o elenco paranista se reuniu para cobrar providências e deu um ultimato à diretoria. Se o grupo não tiver uma previsão para receber salários atrasados, em uma semana será deflagrada uma greve.

Na última sexta-feira os jogadores divulgaram uma carta relatando atrasos que variam de três a setes meses no caso de jogadores com maiores salários. Após a rodada do final de semana, que marcou a saída do Tricolor da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, nem o presidente Rubens Bohlen ou qualquer outro membro da diretoria se pronunciou, o que foi considerada a gota d’água.

"Esperávamos que ontem ou hoje alguém da diretoria aparecesse para falar dos salários. Como ninguém apareceu, estamos dando o prazo de uma semana para a diretoria nos repassar algo dos pagamentos. Caso não repassem nada, iremos fazer paralisação", disse o meia, cansado de promessas. "Chega um momento em que nós atletas não aguentamos mais. Somos um grupo profissional, que gosta de trabalhar. Mas se nada mudar até o prazo que demos, não temos outra opção a não ser a paralisação", completou.

A greve pode ter inicio na próxima terça-feira, dia da partida em casa diante do Icasa. A expectativa, no entanto, é de que a diretoria tome alguma atitude, já que uma paralisação pode causar punições ao clube dentro da competição, precipitando um rebaixamento para a Série C, que seria desastroso para qualquer plano de recuperação.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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