No Paraná, Claudinei fala em desafio e não se diz salvador
No final da tarde desta terça-feira, o Paraná confirmou oficialmente a chegada do técnico Claudinei Oliveira, ex-Goiás, e apresentou o novo treinador para a temporada em uma coletiva de imprensa na sede social da Kennedy.
Juntamente com o presidente Rubens Bohlen, o vice-precisente de futebol, Celso Bittencourt, o gerente executivo de futebol, Roque Júnior, o comandante paranista se mostrou feliz com a vinda ao clube, que chegou a ser negociada no início do ano e não aconteceu justamente pelo Goiás ter atravessado as conversas.
“Pesou muito a seriedade das pessoas aqui do clube. Já tinha entrado em contato com a diretoria no início do ano, mas acabou não dando certo. Eu sei da realidade que vive o clube, e eu sempre penso que é um desafio, mas não me considero um salvador. O Paraná oferece toda a estrutura para trabalhar e nada me assusta. Quem resolve são os jogadores e temos que dar as ferramentas”, garante Oliveira, 44 anos, sob as dificuldades financeiras vividas pelo tricolor.
Nesta semana, o time goiano também tirou Ricardo Drubscky da equipe paranaense após apenas um jogo comandando o Paraná – um dia depois de demitir Claudinei. “Já estava alinhado com o Claudinei. O Roque Júnior tinha expectativa que o Drubscky nos deixaria”, declarou Bohlen.
A agilidade acabou vista no clube paranaense, da mesma forma que no Goiás. Em pouco mais de 24 horas, o Paraná fechou o novo treinador. “Futebol é muito dinâmico. Trabalhamos juntos e o mais rápido possível para contratar um técnico”, completou Roque Júnior.
Conhecido por utilizar jogadores novos, Claudinei quer aproveitar as categorias de base do clube, mas sem perder a base atual. “Vamos identificar alguns atletas da base e mesclar com os experientes. Com tranquilidade, vamos revelar os jogadores. Vou montar um esquema para aproveitar o que temos e fazer as adequações necessárias”, garantiu.