Observador da Seleção, Roque Júnior é processado pelo Paraná

Pentacampeão com a Seleção Brasileira em 2002, o ex-jogador Roque Júnior é atualmente observador técnico do país durante a Copa do Mundo. Antes de assumir o cargo, ele trabalhava como gerente executivo de futebol do Paraná.

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A saída para este trabalho junto a Alexandre Gallo no Mundial já estava prevista quando ainda trabalhava no clube paranaense. Entretanto, o dirigente teve divergências com o vice-presidente de futebol, Celso Bittencourt, e o empresário Marcos Amaral, principal parceiro do time paranista no decorrer do trabalho.

Com isso, Roque Júnior pediu o desligamento do clube e saiu em 20 de maio. A surpresa veio nesta terça. O Paraná, alegando quebra de contrato por não ter sido notificado da saída, quer que o ex-gerente pague a multa de aproximadamente R$ 120 mil. "Não houve um acordo entre as partes para extinguir esse contrato", justifica Juliano Tetto, advogado tricolor.

Roque Júnior, que chegou no meio de dezembro e ficou pouco mais de cinco meses no cargo, se diz surpreso com a notícia e alega que não recebeu nenhum salário enquanto esteve no clube. O dirigente, enquanto trabalhava, foi responsável pela contratações dos três técnicos na temporada e poucos jogadores do elenco.

"Acho estranho eles entrarem com uma ação com abandono de emprego, sendo que nos cinco meses e meio que trabalhei no Paraná, eu não recebi", declarou à Rádio 98fm. O observador técnico da Seleção ainda diz que conversou com Celso Bittencourt e o presidente Rubens Bohlen para comunicar a saída na época.

Além de quebra de contrato, o Paraná pede indenização por gastos com honorários contratuais. A primeira audiência entre as partes está marcada para o dia 30 de julho, em Curitiba.