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Paraná fecha parceria para ter “novo CT” por cinco anos

21 out 2014 - 12h43
(atualizado às 13h22)
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Centro de Treinamento é localizado no bairro Caiuá e possui ótima estrutura
Centro de Treinamento é localizado no bairro Caiuá e possui ótima estrutura
Foto: CT Barcelos / Divulgação

A negociação envolvendo o Paraná e o CT Barcelos está fechada. Desde o início da semana passada, o elenco profissional está treinando no local e a parceria entre as partes é válida pelos próximos cinco anos, através de naming rights, com opção e prioridade de compra. O contrato de aluguel, mesmo com cláusulas em discussão, já começou a valer.

Em 2012, com a chegada do técnico Ricardinho, a Vila Olímpica recebeu melhorias para ser o novo Centro de Treinamento paranista. Mesmo assim, o lugar possui problemas de estrutura por ter ficado muito tempo parado e é alvo de constantes reclamações tanto dos atletas quanto das comissões que passam pelo time da capital.

Desde ano passado, o clube paranaense procura um novo lugar para abrigar o grupo principal e intensificou possibilidade em 2014. Assim, a alternativa da diretoria tricolor foi de buscar um local pronto e achou no bairro Caiuá, onde já treinou por diversas vezes nos últimos anos em eventuais problemas que impediram o clube de treinar em uma de suas sedes. E motivos para tal atitude não faltam.

A alta possibilidade de perder o CT Nino da Gralha na Justiça, ótima estrutura do CT Barcelos, redução de custos (hospedagem e concentração) e a geração de receitas (sublocar para equipes que venham jogar em Curitiba) são algumas das justificativas para essa decisão. Além disso, o fato de ter um parceiro, que vai bancar a manutenção e usar seu nome da divulgação da estrutura, torna o projeto sustentável.

Essa empresa parceira é a Racco, que já estampa o nome na camisa desde o ano passado, em jogos pontuais, e que nesta temporada firmou contrato definitivo durante o Campeonato Paranaense. O valor para ter seu nome vinculado na divulgação do CT é de aproximadamente R$ 75 mil – envolvendo o patrocínio na camisa e na nova denominação do local.

Jogadores aprovam

Alojamento conta com uma piscina em frente aos dormitórios
Alojamento conta com uma piscina em frente aos dormitórios
Foto: CT Barcelos / Divulgação

Mesmo sem o anúncio oficial, os atletas do atual elenco aprovam a mudança. “É um lugar muito bom para treinar. Campo bom, estrutura bem boa. Esse gramado é o que a gente joga na Vila Capanema. No Boqueirão é outro gramado, é diferente”, afirmou Marcos Serrato, revelado nas categorias de base.

“Nós sabemos que, em alguns lugares de trabalho que a gente treinava, não eram propícios. O CT é bem estruturado, tem bons campos e isso nos dá mais eficiência, porque a qualidade do trabalho aumenta”, analisou Carlinhos, atacante também acostumado a treinar no Ninho da Gralha durante sua formação. “Se nós realmente nos mudarmos para cá será um ganho muito grande para o Paraná”, completa o experiente zagueiro Cleiton.

Todo o departamento de futebol profissional será deslocado para lá. O supervisor de futebol, Fernando Leite, elogia a mudança que vai se concretizar definitivamente ainda neste ano e terá sua transição aos poucos. “É um sonho trabalhar num local como esse”, comemora.

Discussão na Justiça

Dada como garantia na dívida com o empresário Léo Rabello, por causa da negociação do meia Thiago Neves, o Ninho da Gralha não pode ser mais usado como manobra pelo Paraná. A decisão de não poder utilizar o local, através de venda ou por leilão, é do dia 15 de outubro, tomada pelo juiz Irineu Stein Júnior, da 3ª Vara Cível de Curitiba, como parte da ação da Base, antiga parceira paranista na formação de atletas, por ruptura de contrato. A informação é do jornal Gazeta do Povo.

O acordo firmado em 2008, que cedeu o CT em comodato à base para a formação de atletas, é explícito ao determinar que “o Paraná Clube não poderá dar o imóvel citado em garantia de qualquer operação comercial, processo ou outros negócios, bem como não nomeá-lo à penhora em nenhuma ação judicial”.

A dívida com a Systema, empresa do empresário, era de R$ 9 milhões. O descaso de gestões anteriores e os juros transformaram o débito para quase R$ 28 milhões. Um acordo judicial, firmado no dia 4 de julho de 2013, diminuiu o valor para próximo do valor original, mas o clube paranaense não cumpriu novamente.

Já com a Base, a reinvidicação se resume em três pilares: declaração de que o clube rompeu unilateralmente o contrato, indenização pelo Paraná ter descumprido cláusulas do acordo referentes a divisão de direitos econômicos de jogadores e pagamento da multa rescisória de R$ 10 milhões prevista em contrato.

Atlético-PR se hospedou durante a Copa

No período em que a Seleção da Espanha esteve em Curitiba para a Copa do Mundo, o Atlético-PR teve que deixar as dependências do CT do Caju e achar uma nova casa. O local escolhido foi justamente o CT Barcelos, que abrigou a delegação rubro-negra (profissional e base) a partir de 31 de maio até a eliminação precoce dos espanhóis na primeira fase do Mundial.

Estrutura

O centro de treinamento possui três campos de grama com tamanho oficial, um campo society, vestiários, alojamento para mais de 100 atletas, refeitório para 160 pessoas, piscina aquecida, sauna, departamento médico, cozinha, churrasqueira e estacionamento.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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