Ricardinho mimimiza jogo fraco do Paraná e comemora os três pontos

Do correspondente Luiz Felipe Fagundes

21 out 2014 - 22h41

Não foi um jogo tecnicamente para se guardar como exemplo positivo, mas a vitória por 1 a 0 sobre a Portuguesa, na Vila Capanema, teve uma importância indiscutível para o Paraná Clube, que chegou aos 40 pontos na Série B do Campeonato Brasileiro e vai se afastando do risco de queda. O técnico Ricardinho também não gostou da apresentação, mas comemorou muito os três pontos, que, ao final das contas, era o que interessava ao Tricolor.

"O que fica desse jogo é o resultado. Sei dos nossos problemas, das nossas dificuldades. Nós precisávamos conseguir esse resultado hoje. Já fizemos jogos muito melhores do que esse e não vencermos. Se não fizemos um grande jogo, o que fica é o resultado", afirmou o comandante paranista, projetando acabar com o sofrimento em relação ao rebaixamento. "Estamos em um momento em que precisamos somar pontos necessários para termos um final de ano mais tranquilo", completou.

Se mostrando temeroso pelo resultado ainda durante o primeiro tempo, o treinador cogitou mexer no time, que estava sob pressão, mas precisou mudar os planos com a lesão de Giancarlo e a entrada de Adaílton. "O problema nosso era técnico. Independentemente de qualquer situação que eu mexesse, era um problema técnico. Se não tivesse a situação do Giancarlo, nós mexeríamos sim. Precisávamos que o time melhorasse", analisou.

Ricardinho também já projeta o número mágico para fugir de vez da degola, o que significaria mais cinco pontos para conquistar, uma caminhada que começará sexta-feira, diante do ABC, em Natal. "Em todas as competições quando vai chegando o final do campeonato tem a questão da matemática. Vou te colocar um número relativo, de 45 pontos. Ele é relativo porque depende de outros resultados. Depende dos adversários. Essa projeção nunca é correta, já que a cada rodada tem uma surpresa", concluiu.