PUBLICIDADE

Campeonato Paranaense

Rubens Bohlen vence disputa e "oposição" desiste de assumir

Grupo "Paranistas de Bem" abandonou projeto de injetar R$ 4 milhões no futebol

19 mar 2015 - 19h51
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Isolado na diretoria, Rubens Bohlen precisa arrumar para reverter crise financeira e pol&iacute;tica</p>
Isolado na diretoria, Rubens Bohlen precisa arrumar para reverter crise financeira e política
Foto: Paraná / Divulgação

O presidente Rubens Bohlen, após três semanas de turbulência política, venceu a disputa de vez e continua à frente do Paraná. O grupo “Paranistas de Bem”, que pedia sua renúncia para injetar R$ 4 milhões no futebol paranista, desistiu de vez do projeto nesta quinta-feira.

Após pressão nos Conselhos Consultivo e Deliberativo, o mandatário pediu, há uma semana, 30 dias para montar um projeto até o final do ano. Com as cotas de televisão adiantadas, sem patrocínios garantidos e nenhuma perspectiva de verba, a “oposição pontual” esperava que o isolamento do presidente fizesse com a renúncia fosse certa. Com isso, o grupo presidido por ex-presidente, conselheiros e torcedores abandonou a missão.

De acordo com o grupo, a entrada no Paraná teria que acontecer em caráter de urgência para alinhar a montagem do elenco para a Série B junto com a comissão técnica, o que é inviável agora com o pedido estipulado pelo dirigente. “Devido à indefinição apresentada por Rubens Bohlen, as oportunidades estão sendo perdidas e parceiros já estão declinando de nosso convite, o que motiva alteração substancial nas condições anteriormente apresentadas”, escreveram em nota.

A ideia de Bohlen é utilizar o clube como vitrine, fazendo parceria com times da Série A e, assim como foi com o Santos no ano passado (Lucas Otávio, Tiago Alves e Pedro Castro), utilizar atletas não aproveitados para qualificar o elenco para as competições nacionais. Mesmo com o distanciamento no cargo, até mesmo de seus dois vice-presidentes, Luiz Carlos Casagrande e Aldo Coser, o dirigente não quis ceder e afirma ter apoio de outros tricolores.

Mesmo assim, o clima na sede social da Kennedy é de total incerteza. Funcionários, através dos noticiários e nos bastidores, sabem que o cenário paranista é preocupante. Não existe garantia alguma de que os salários de, pelo menos cinco meses, sejam quitados em um futuro breve. Muito menos os que vêm pela frente.

Até por isso, todos aguardam um posicionamento do presidente. Bohlen, desde o início de sua gestão e, principalmente em momentos de crises, foge não só da imprensa como também de quem está no dia a dia do Paraná. Essa falta de comunicação, aliás, é apontada como um dos principais erros cometidos pela diretoria. Na semana que vem, o presidente do Deliberativo, Rodrigo Vissotto, vai convocar uma nova reunião do Conselho para apressar o prazo solicitado pelo presidente tricolor. Mesmo com o abandono do “Paranistas de Bem” como um projeto, as pessoas envolvidas estarão presentes e continuarão cobrando como conselheiros, que podem cogitar novamente o pedido de intervenção na presidência.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade