Sem estádio, Atlético-PR tenta o aluguel da Vila Capanema
Sem a Arena da Baixada, que está em reformas para a Copa do Mundo de 2014, o Atlético-PR vem desde o ano passado buscando alternativas para mandar suas partidas. Vila Capanema e Ecoestádio já foram utilizados e, neste domingo, a Vila Olímpica será o palco do clássico contra o Coritiba.
O acerto com a diretoria do Paraná pelo aluguel do Estádio Erton Coelho Queiroz para esse final de semana foi apenas o começo de um objetivo maior. A dívida de R$ 75 mil que o Atlético tinha com o rival pela partida contra o Grêmio Barueri, em 2012, entrou já neste acordo.
Porém, a ideia é fazer um pacote de partidas para essa temporada. Como o estádio do J. Malucelli não comporta o número de associados do clube, que passa dos 14 mil, algumas alternativas surgiram: aumentar a capacidade para 15 mil e jogar contra times de menor apelo, atuar longe de Curitiba contra equipes de maior expectativa ou negociar o aluguel de um estádio da capital.
A prioridade, agora, é tentar emprestar o Estádio Durival Britto e Silva para a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro. O gramado da Vila Capanema passa por uma troca total e só deve ficar pronto após a Copa das Confederações. Até lá, o Atlético terá duas partidas em casa: Cruzeiro e Flamengo.
Recentemente, o superintendente de futebol do Paraná, Celso Bittencourt, declarou que as “portas estavam abertas desde que o acordo fosse bom para ambos”. A partir daí, as negociações entre as diretorias começaram e já estão bem avançadas.
Com problemas financeiros, esse dinheiro ajudaria na própria reforma do gramado e possíveis investimentos para a Série B, pelo lado do Paraná. Já no Atlético, atenderia o número de associados e evitaria confrontos longes de seu domínio.