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Participante “louco” diverte e revolta lutadores em reality show

3 jun 2013 - 17h11
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Quando ouviu uma pergunta sobre Juliano Ninja, participante da segunda edição brasileira do reality show The Ultimate Fighter (Tuf), o finalista William Patolino não conseguiu conter a gargalhada por mais de um minuto. "Ele é louco. Conviver com esse cara foi uma experiência muito louca. Não sei se ele tem algum distúrbio ou se surtou lá dentro", explicou.

Fabrício Werdum não achou tanta graça quanto Patolino. Técnico de Ninja no programa, o gaúcho foi o principal alvo dos ataques do polêmico lutador. Seu pupilo chegou a acusá-lo de não fazer "nada", apesar de ter "150 kg de bunda gorda". O veterano respondeu via Twitter, ao revelar que o desafeto "passou m... humana no vestiário" do time rival, liderado por Rodrigo Minotauro. A travessura não foi ao ar.

"Fiquei triste com o que aconteceu. Existem muitos lutadores talentosos no Brasil, e o Ninja poderia ter dado a chance para alguém que realmente estava com vontade de participar do Tuf. Ele queimou o filme dele, tentando chamar a atenção de alguma forma, e isso é triste. É tudo o que tenho a dizer", comentou Werdum.No auge da intriga com Ninja, Werdum tentou repassá-lo para a equipe de Minotauro, que recusou o "presente", temendo ser um "cavalo de Troia", nas suas palavras. Desta vez, rindo, o experiente peso-pesado não quis se envolver: "Vou passar essa pergunta".

Sem ter uma equipe com que treinar no Tuf, Juliano personalizou seus uniformes e isolou-se dos demais participantes, criando o "time Ninja". Nas entrevistas, o atleta se dizia "diferenciado" pela cultura e não perdia nenhuma oportunidade de criticar os seus superiores.

"O cara dizia que gostava de Glória Kalil (consultora de moda), mas desrespeitava todo o mundo. Era até legal porque ele virava assunto para a gente comentar a semana inteira, dar risada", lembrou Patolino, recobrando a seriedade ao notar a irritação de Werdum. "Mas o desrespeito foi muito chato com toda a equipe. Até procurei me distanciar."

Rival de Patolino na final do reality show, Leonardo Santos foi mais um a se surpreender com as atitudes de Juliano Ninja. "Ele me dizia que sentia ratos e baratas andando sobre ele. Era doido mesmo. Estava surtando", afirmou. "Mas, vindo do jiu-jitsu, sempre respeitei a hierarquia. Você deve aceitar as ordens dos seus treinadores. Não sei quem deu a faixa preta para ele, mas o Ninja passou do ponto", lamentou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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