Governo britânico socorre projetos olímpicos de 2012
O governo britânico liberou centenas de milhares de libras, nesta quarta-feira, em forma de fundos de contingência para manter em curso dois projetos fundamentais para a Olimpíada de 2012 em Londres.
A Vila Olímpica e o Centro de Imprensa e Transmissão tiveram seus créditos sufocados pela piora da crise internacional de crédito, à medida que as empreiteiras vem falhando em atrair investimento privado para cobrir sua fatia nos custos.
O governo informou que 461 milhões de libras devem ser injetadas nos dois projetos, além de 35 milhões de libras para reforçar projetos como o Centro Aquático e o Estádio Olímpico.
"A Vila e os centros de mídia são absolutamente essenciais para o sucesso dos Jogos em Londres", disse a ministra para a Olimpíada, Tessa Jowell, em comunicado.
"Com os fundos do setor privado agora muito mais difíceis por conta da recessão econômica global, é certo que devemos tomar medidas para proteger esses projetos."
Foi confirmado também que o centro de mídia será custeado pelos cofres públicos após a planejada parceria privada fracassar.
O Departamento de Cultura Mídia e Esporte (DCMS, na sigla em inglês) disse que a emissão de mais recursos faltando mais de três anos para os Jogos não terá efeito sobre o orçamento geral.
Em outubro, outros 95 milhões de libras foram investidos em projetos para a Olimpíada, após claras evidências de que a Lend Lease, empreiteira australiana, estava tendo dificuldades de levantar recursos do setor privado.
Cerca de 17 mil atletas ocuparão a Vila Olímpica durante a Olimpíada e mais de 6 mil durante a Paraolimpíadas. Após os Jogos, os apartamentos serão vendidos.
(Reportagem adicional de Avril Ormsby)