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Sedes das Olimpíadas não devem ser afetadas pela crise, diz COI

6 fev 2009 - 15h03
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Vancouver e Londres não enfrentam nenhuma grande ameaça imediata da crise econômica e os preparativos para as Olimpíadas de 2010 e 2012 estão em andamento, disse o Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta sexta-feira.

Gilbert Felli, direto-executivo dos Jogos Olímpicos a cargo do monitoramente do progresso nestas cidades, disse que ambas já sentem os efeitos da crise, mas que estavam bem preparadas para enfrentá-los.

"Para Vancouver em 2010 (Jogos de Interno)não há risco em relação às instalações, porque já foram construídas", disse Felli à Reuters por telefone. "No lado operacional, quase tudo já está garantido. Só há dificuldades com um patrocinador local."

O comitê organizador de Londres (LOCOG, na sigla em inglês) está satisfeito com os acordos de patrocínio obtidos, dizendo estar adiantado no cronograma em comparação com Olimpíadas anteriores.

Felli disse que Londres enfrenta um desafio maior pela falta de fundos privados para seu maior projeto, a Vila Olímpica, assim como para os centros de imprensa e de transmissão. Ele acrescentou, no entanto, que um fundo contingencial que permite o prosseguimento das obras foi um passo importante.

"Estamos muito satisfeitos com as garantias que exigimos", afirmou ele.

OPORTUNIDADE DE OURO

Felli disse que tais garantias foram exigidas nos acordos para sediar os Jogos de 2016, para os quais Chicago, Tóquio, Rio de Janeiro e Madri estão concorrendo e cuja definição é esperada para outubro.

"Os Jogos continuam sendo uma oportunidade de ouro para as cidades", disse Felli. "A cidade diz que precisamos investir dinheiro público para voltar a empregar as pessoas. Os Jogos obrigam as cidades a ter visão."

Ele acrescentou que o COI se mostrou apto a se adaptar a mudanças nas condições financeiras no passado.

"Com o que sabemos até o momento, não haverá alterações nas Olimpíadas. O que vai acontecer em junho, setembro ou no ano que vem eu não sei", disse ele.

"Mas uma coisa que sabemos no COI é que estamos sobrevivendo há mais de um século porque nos adaptamos às mudanças. Se algo acontecer, vamos ter que tentar entender do que se trata e nos adaptarmos a isso."

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