Polo: Corinthians aproveita ausência de Batistuta e "se vinga" do Boca
Se no Estádio do Pacaembu o Boca Juniors conseguiu calar mais de 35 mil torcedores ao empatar com o Corinthians por 1 a 1 e garantir vaga nas quartas de final da Copa Libertadores, o mesmo não aconteceu neste sábado, no Clube de Polo São José, em Campinas. Em um clima totalmente diferente daquele visto em 15 de maio, o time alvinegro se "vingou" ao vencer o rival argentino por 7 a 5. O esporte, porém, não era futebol, mas sim polo.
Na arquibancada do Clube de Polo São José, não havia um bando de loucos, mas sim pessoas comportadas e que assistiam seriamente a partida. Apenas um deles incorporou o espírito visto no Pacaembu e, a cada gol alvinegro, soltava um grito de "Vai, Corinthians".
No gramado o clima também era diferente. Não existia um Riquelme, Erviti ou Clemente Rodríguez. Neste sábado, hermanos e brasileiros sequer lembraram a rivalidade histórica do futebol. Sem provocações, discussões e qualquer tipo de catimba, a partida seguiu tranquilamente durante 28 minutos - foram quatro tempos de sete minutos.
Diferente também daquele 15 de maio, o juiz não acabou sendo o protagonista. Ou seja, assim como anunciado pelo próprio Corinthians em seu site oficial, o paraguaio Carlos Amarilla não esteve em campo. Quem sabe se isso acontecesse na noite daquela quarta-feira o time brasileiro não estaria brigando pelo bi da Copa Libertadores?
O que diminuiu também o interesse do público na partida entre Corinthians e Boca Juniors foi a ausência do ex-jogador de futebol Gabriel Batistuta. Ele estava confirmado para defender o time argentino, mas por problemas pessoais virou desfalque de última hora no evento.