Alexandro promete gol na sexta e pede chegada de camisa 10

André Esmeriz

17 jul 2014 - 14h53

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<p>Alexandro não marca gol desde a derrota para o Ceará, por 3 a 2, pela sétima rodada da Série B </p> — Alexandro não marca gol desde a derrota para o Ceará, por 3 a 2, pela sétima rodada da Série B
Foto: Victor Hafner/Ponte Press / Divulgação

Vice-artilheiro da Ponte Preta na Série B do Campeonato Brasileiro, com quatro gols - dois a menos que Edno -, Alexandro não balança as redes adversárias há quase dois meses e o atacante já está ficando incomodado. Se depender do camisa 9, porém, o jejum será encerrado nesta sexta-feira, contra o Avaí, no Estádio da Ressacada, pela 11ª rodada.

"Nem em treino (está marcando gols). Atacante vive de gol, mas não vai passar de sexta-feira. Se Deus quiser o gol vai sair, se não a coisa vai ficar complicada para mim. Espero voltar a ser o Alexandro de antes, marcar gol e ajudar a Ponte Preta a sair com a vitória", comentou o atacante, que está confirmado entre os titulares ao lado de Edno.

O jejum de gols também fez Alexandro externar um problema no elenco comandado por Dado Cavalcanti: a falta de um camisa 10. Adrianinho e Léo Cittadini são as únicas opções, mas ambos não conseguiram ter uma boa sequência de jogos na primeira fase da Série B. Além disso, Adrianinho está lesionado.

"Todo time precisa de um camisa 10 e nosso time está precisando dele, até para a bola chegar mais redonda na frente. Mas esses dias acho que vai cair alguém de paraquedas e ajudar a gente", brincou Alexandro.

O primeiro nome da lista para ser esse "camisa 10" é um velho conhecido da torcida. Renato Cajá está treinando desde a intertemporada com o elenco enquanto aguarda uma definição sobre seu futuro. O meia pertence ao Guangzhou Evergrande-CHN e a Ponte fez uma proposta de empréstimo até o fim do ano, mas ainda não obteve resposta.

"Estou torcendo pela vinda do Cajá. Se Deus quiser ele vai acertar aqui, porque é um jogador de bastante qualidade, como todos sabem. Vamos torcer para ele ser contratado e ajudar a gente ali na frente", finalizou o atacante.

Percebendo que o meio-campo sentiu falta de um organizador no empate sem gols com a Portuguesa, o técnico Dado Cavalcanti pode fazer uma mudança para o jogo desta sexta-feira, com Léo Cittadini no lugar de Cafu. Assim, a Ponte abandonaria o esquema com três atacantes e jogaria no 4-4-2.

Fonte: Terra