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Com ajuda de meias, Bruno Henrique marca e segura Cajá

3 jul 2015 - 07h58
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Se havia a preocupação de que não era possível entrar em campo contra a Ponte Preta sem um volante marcador, o Corinthians acabou com as dúvidas nesta quinta-feira. Com apenas com Bruno Henrique, jogador que não se destaca pelo poder de marcação, na função mais recuada do meio-campo, o time paulistano conseguiu com a força coletiva anular o meio campo da equipe campineira, principalmente o meia Renato Cajá, um dos destaques do Campeonato Brasileiro, e sair vitoriosa. 

Esta foi a segunda partida de Bruno Henrique na posição. Ele já havia atuado assim contra o Figueirense. A principal missão era cercar o principal articulador da Ponte. No primeiro tempo , a atuação de todo o meio-campo foi irrepreensível. Com muito auxílio dos homens de ataque, a equipe visitante praticamente não ameaçou a meta de Cássio na Arena Corinthians.

Fora de posição, Bruno Henrique conta com ajuda de meias e consegue conter Cajá
Fora de posição, Bruno Henrique conta com ajuda de meias e consegue conter Cajá
Foto: Rodrigo Gazzanel / Futura Press

Bruno ficava na frente da defesa, mas era a responsabilidade de marcação começava com o quarteto de meias alvinegros. Elias. Renato Augusto, Jadson e Malcom pressionavam os volantes da Ponte, dificultando a chegada da bola em Cajá com condições de fazer boa jogada e facilitando a vida do camisa 25.

“Tínhamos três jogadores para diminuir muito o espaço. O Renato Cajá, o Biro Biro, que é muito rápido, e o homem da primeira transição, o Fernando Bob, que muito técnico e faz a bola chegar nos homens da frente. Com essa agressividade na frente, na saída de bola, podia ter feito dois gols no primeiro tempo”, analisou Tite

Exemplo da dedicação foi o primeiro gol alvinegro. O atacante Vagner Love foi quem deu início a jogada ainda no campo de defesa corintiano. Os quatro homens de meio dispararam em contra-ataque até o gol de Jadson. 

“É o 4 -1-4-1 com meias avançados para agredir. É só ver no gol nosso, o cruzamento é do Elias, conclusão do Jadson e com o Renato dando o penúltimo passe”, explicou Tite sobre o esquema tático.

No segundo tempo, a intensidade de marcação dos meias corintianos diminuiu, e com isso Cajá aumentou seu volume de jogo. A Ponte foi melhor que os donos da casa por falhas na conclusão, grandes defesas de Cássio e a atuação providencial de Gil em lance de Diego Oliveira, salvando em cima da linha.

Cajá, em compensação, teve apenas uma grande chance, mas não foi com a bola rolando. O armador quase fez um gol olímpico no segundo tempo, mas Cássio salvou em grande defesa. 

Cássio machucou a mão após evitar gol olímpico de Renato Cajá, mas foi um dos melhores em campo
Cássio machucou a mão após evitar gol olímpico de Renato Cajá, mas foi um dos melhores em campo
Foto: Alexandre Schneider / Getty Images

Notando a perda do meio-campo, Tite voltou ao esquema tradicional com dois volantes. Elias deu lugar para Ralf, que teve o nome gritado pela torcida, com Bruno Henrique voltando para a função de segundo volante. 

A atuação nesta posição durou apenas dez minutos. O volantes deu lugar para Danilo aos 37min, com Renato Augusto compondo a posição antes ocupada pelo camisa 25. Jogando na defesa, o Corinthians conseguiu segurar a pressão final, e ainda contou com o gol de Vagner Love no final da partida.

Fonte: EFuroni Conteúdo Editorial
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