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Ferraz vê elenco mais maduro e promete Santos ofensivo em Campinas

3 fev 2016 - 10h33
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Em 2015, o Santos encontrou muitos problemas em conquistar seus pontos fora de casa. Em todo o Brasileirão, o time da Vila venceu apenas uma vez longe de seus domínios. E duas destas derrotas fora de casa na temporada passada aconteceram justamente contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O adversário santista desta quarta superou o Peixe uma vez pelo Paulista e outro pelo nacional de pontos corridos, além de arrancar um empate na Baixada. Mesmo assim, a equipe de Dorival promete ir para cima a partir das 21h45, em busca da primeira vitória no Paulistão.

“O objetivo é esse. Mas, muitas das vezes o adversário encurrala. Sabemos que a Ponte ataca muito nos primeiros minutos e tem jogadas rápidas pelas pontas, com Clayson e Felipe Azevedo”, ponderou Victor Ferraz.

O lateral alvinegro reconhece que ter um elenco tão jovem pode ter sido fundamental para os tropeços como visitante em 2015. Agora, com a base da equipe mantida e a experiência adquirida, ele não esconde seu otimismo para o quem vem pela frente.

“Eu acho que o Campeonato Brasileiro é bastante difícil. Quando se joga pela primeira vez, principalmente fora de casa, a gente enfrenta quem já jogou várias vezes e sabem os segredos. O jogo é dividido em várias partes. Se a bola entra em determinado momento, muda tudo”, disse.

“Muitas das vezes, quando se é novo, falando por mim, se aprende a jogar de uma forma quando se ganha, e quando se perde é diferente. É importante ter essa mescla da juventude com a experiência. Agora temos a rodagem do Brasileiro e podemos melhorar”, projetou.

Quem vive uma situação de pressão pela falta de experiência e rodagem no atual elenco do Peixe é Lucas Veríssimo. O zagueiro de 20 anos entrou na equipe titular para suprir as ausências de David Braz e Paulo Ricardo, lesionados, além das saídas de Werley, Leonardo e Jubal. Em sua estreia como profissional, contra o São Bernardo, Veríssimo teve uma atuação bastante questionada pelos torcedores e por isso recebe todo o respaldo dos companheiros.

“Ele é calado, na dele, mas tem muita personalidade. É um zagueiro rápido, de talento. Não poderíamos tomar conclusões nem se ele tivesse arrebentado, da mesma maneira, se tivesse jogado muito mal. Não podemos criticar qualquer jogador, porque estamos no início”, avaliou Ferraz.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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