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Gol salvador da Ponte Preta tem influência de premonição e Hortência

5 dez 2013 - 08h06
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O gol anotado por Fellipe Bastos aos 33min do segundo tempo mudou a história da final da Copa Sul-Americana. Ao garantir o empate por 1 a 1 da Ponte Preta contra o Lanús, no Pacaembu, o jogador alterou as estratégias para a segunda partida da decisão e restabeleceu a confiança do time brasileiro. Isso foi alcançado não apenas em uma cobrança da falta, mas em uma jogada fruto de premonição e influenciada pela “Rainha do Basquete”, Hortência.

<p>Fellipe Bastos se concentrou como Hortência fazia antes de seus arremessos</p>
Fellipe Bastos se concentrou como Hortência fazia antes de seus arremessos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

“O gol de hoje (quarta-feira) foi muito importante. Deu para nós uma sobrevida dentro do jogo e dentro da final também”, exaltou Fellipe Bastos. Até aquele momento, a Ponte sofria para se recolocar no jogo depois de Goltz, também de falta, abrir o placar para o Lanús. O time brasileiro chegou à final como uma equipe resguardada defensivamente e com bom contra-ataque. Empatar em casa dá a chance de voltar a esse cenário no jogo de volta.

Jorginho já esperava que Fellipe Bastos pudesse definir a partida no Pacaembu. Antes do jogo, durante a preleção, brincou com o jogador, dizendo que havia muito ele não marcava em uma cobrança de falta. “Ele falou em tom de brincadeira, mas eu vi que estava me pressionando”, disse o jogador. A isso se uniu a premonição do volante Baraka. “Ele falou antes do jogo: ‘hoje você vai marcar de falta, porque estava batendo muito bem no treino de ontem (terça)”.

Da intermediária, o meia da Ponte Preta mando a bola no canto direito do goleiro Marchesín, que sequer se mexeu para tentar a defesa. “Ele foi confiante para a bola, se concentrou bastante. Sempre procuro falar com ele. Lembro da Hortência, de como ela se concentrava antes de um arremesso. E ele fez desta forma”, contou Jorginho. Ex-jogadora, Hortência é a maior pontuadora da história da Seleção Brasileira feminina de basquete, com 3.160 pontos.

“Na hora a gente pensa que está bem, que treinou bastante e está bem calibrado. É a hora da decisão. Respirei fundo, me concentrei bastante e pude ajudar”, detalhou Felipe. A fórmula quase foi repetida minutos depois, também da intermediária, quando cobrou falta e obrigou Marchesín a se esticar para evitar o gol. A bola ainda tocou no travessão antes de sair. “Acho que caprichei demais”, brincou o jogador.

“Como o jogador deles fez o gol cobrando no canto do nosso goleiro, pensei que ele (Marchesín) poderia sair antes para a bola. Foi uma boa escolha, mas ele conseguiu tocar na bola. Talvez se não tocasse ela beijasse o travessão e entrasse. Mas o gol que eu fiz já ajudou bastante a gente: nos colocou na final outra vez”, complementou Fellipe Bastos, satisfeito pelo tento conseguido no gramado do Pacaembu, em São Paulo.

Fonte: Terra
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