Guto lamenta titulares ausentes na Copa do Brasil e afasta ideia de má fase

Embora o empate com Joinville por 1 a 1, no último domingo, não tenha sido um bom resultado para a Ponte Preta no Campeonato Brasileiro, a equipe agora tem outras preocupações que fogem à disputa da competição. Nesta quarta-feira, a Macaca recebe o Coritiba pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil e precisa de uma vitória simples para se garantir na próxima fase. Derrotada por 2 a 1 na ida, espera utilizar o fator casa a seu favor diante dos adversários.

O time retornou a Campinas nesta segunda-feira e já realizou alguns treinos visando o confronto de quarta-feira. Os titulares diante do JEC fizeram um trabalho regenerativo, enquanto os reservas tiveram treino com bola no período da tarde. Mas com o elenco desgastado, o técnico Guto Ferreira admite que deve poupar alguns titulares contra o Coxa.

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"Temos uma equipe que boa parte dos jogadores não podem jogar na Copa do Brasil no meio de semana. Paciência, alguns deles que não podem jogar vão descansar para jogar no domingo", lamentou.

A maior dificuldade será determinar quem deve vestir a camisa 10. Com a saída de Renato Cajá, o uso de Bady, Felipe, Leo Costa ou Marcos Serrato já foi descartado, uma vez que os atletas iniciaram a competição por outras equipes e não podem mais atuar no torneio. Adrianinho, que seria outra opção na vaga, segue com a panturrilha lesionada e fica de fora das alternativas do treinador. Assim, Roni e Vitor Xavier são as possíveis substituições de que Guto precisa.

Embora tenha voltado as atenções para a Copa do Brasil, o técnico já mostrou que não tirou o foco do Brasileiro. Questionado sobre a situação da Ponte na competição, 11ª colocada, com 18 pontos, ele afastou a ideia de má fase ao mencionar a sequência de jogos que a equipe enfrentou. "Se você pegar os quatro jogos que perdemos, nós perdemos para os times que estão entre os cinco primeiros da competição", observou.

"Para todo o resto não perdemos. E fora de casa, fomos a Coritiba, trouxemos um ponto. Mas temos que ter competência para também matar dentro de casa e continuar subindo. Se pegar em sequência a tabela que nós pegamos, é muito fácil falar em má fase", acrescentou.