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Hortência vira inspiração para Fellipe Bastos em cobranças de falta

5 dez 2013 - 02h20
(atualizado às 07h31)
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Considerada rainha do basquete brasileiro, Hortência marcou época pela concentração mostrada nos segundos que antecediam seus arremessos em lances livres. Vinte e dois anos após levar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicas de Havana, a atleta serve de inspiração até mesmo para Fellipe Bastos, herói da Ponte Preta no empate em 1 a 1 com o Lanús na primeira partida da final da Copa Sul-americana.

"O Jorginho fala muito da Hortência. E do Michael Jordan também", admitiu o autor de golaço de falta que empatou o jogo no Pacaembu: "Eu treinei bastante e o Jorginho me cobrou na preleção. Disse que estava com saudade dos meus gols de falta. O Baraka também falou antes do jogo que eu ia fazer. Treinei bastante, fiquei com o pé calibrado e na hora de decisão fez a diferença. Respirei fundo e pude ajudar".E a noite de Fellipe Bastos poderia ter sido ainda mais especial. Caso o travessão de Augustín Marchesín não tivesse evitado a virada da Macaca nos minutos finais da partida em São Paulo. Para Jorginho, a força demonstrada pelo meio campista nas bolas paradas não é fruto do acaso. O técnico ainda lamentou a ausência do meia Adrianinho, outro especialista na função, que cumpre suspensão por ter sido expulso nas quartas de final contra o Vélez Sarsfield.

"Tanto o Fellipe como o Elias e o Adrianinho têm treinado bastante para chegar no jogo e decidir. O Fellipe foi confiante e se concentrou. Sempre falo para eles da Hortência, que se concentrava muito antes do lance livre. E ele foi dessa forma nas cobranças, por pouco não fez o segundo gol. Uma pena que não tivemos o Adrianinho que também bate muito bem a bola e poderia ajudar", ressaltou o comandante do time campineiro.

Saudado como herói do empate no Pacaembu, que deixa a Macaca viva na luta pelo título da Copa Sul-americana, Fellipe Bastos rejeita o rótulo. O ex-vascaíno afirma que o grupo treinado por Jorginho deve ser mais valorizado do que o desempenho de um atleta. Entretanto, o melhor jogador da primeira decisão, segundo a Conmelbol, reconhece a importância de seu feito na capital paulista.

"Acho que essa coisa de herói eu deixou para o torcedor me colocar ou não como um. O grupo é que sobra sempre e que tem que ser lembrado. O torcedor, é claro, lembra mais dos gols e das jogadas, mas é o grupo que passou por muita coisa e chegou nessa final pelo esforço. Mas o gol foi muito importante mesmo, porque deu uma sobrevida ao nosso time", destacou Bastos, pensando na finalíssima da próxima quarta-feira, em La Fortaleza.

Apesar da felicidade pelo belo gol, Fellipe Bastos não deixou de se cobrar por não ter virado a partida na cobrança seguinte: "Eu devia aproveitar mais meus momentos, porque agora fico lamentando a bola que não entrou. Acho que caprichei demais. Tentei no canto do goleiro e se ele não tocasse talvez entrasse. Ainda bem que não tem mais essa de gol qualificado".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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