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Ponte Preta acusa Palmeiras de procurar Cicinho; Tirone nega

26 out 2012 - 05h00
(atualizado às 07h55)
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Quando Gilson Kleina aceitou assumir o Palmeiras, no dia 19 de setembro, a Ponte Preta, sua então equipe, reclamou de uma suposta falta de ética do clube da capital, que não procurou antes a diretoria para chegar a um acerto. Segundo Márcio Della Volpe, presidente do clube campineiro, os campeões da Copa do Brasil repetiram a atitude, agora, ao sondar Cicinho, seu lateral direito.

Destaque no Campeonato Brasileiro, Cicinho tem contrato com a Ponte Preta até 2015
Destaque no Campeonato Brasileiro, Cicinho tem contrato com a Ponte Preta até 2015
Foto: Edu Andrade / Gazeta Press

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"Este é o tipo de negociação de praxe do Palmeiras. O presidente deles ligou direto para o atleta, é um absurdo. Mas a Ponte cobra o valor que achar justo. Se o Palmeiras quiser pagar...", disse o mandatário.

Destaque da equipe no Campeonato Brasileiro, Cicinho tem contrato com a Ponte Preta até 2015 e o seu clube ainda aguarda uma proposta oficial para pensar em negociá-lo. "Ele interessa a vários clubes brasileiros, são sete ou oito, e o Palmeiras está entre eles. Mas, para a diretoria da Ponte, não chegaram contatos. Não temos nada de oficial, só de oficioso, porque consultaram empresários. Mas a Ponte tem os direitos e quer continuar com o jogador", acrescentou.

Mesmo ainda na briga para se salvar da zona de rebaixamento do Brasileiro, o Palmeiras já começa a fazer seus preparativos para 2013, ano em que voltará à disputa da Libertadores. Um lateral direito está entre as prioridades da equipe, mas o presidente Arnaldo Tirone negou ter feito qualquer cintato. "Não houve nenhuma conversa com o Cicinho. Ele nos foi oferecido por uma das pessoas que têm a participação nele, mas não houve nenhuma conversa com o jogador", limitou-se a dizer o mandatário.

Com apenas Artur para a lateral, Kleina tem como opções para substituir o camisa 2 a improvisação dos volantes Correa e Márcio Araújo, ou utilizar o reintegrado Fabinho Capixaba. Ayrton, do Coritiba, foi dado como certo pelo vice-presidente Roberto Frizzo para o próximo ano, mas Tirone contemporizou e disse não haver nenhuma contratação para a próxima temporada já fechada.

Cicinho deve, ao menos, ter seu nome estudado, pois o presidente dissera que, ao ter um jogador oferecido, acaba fazendo uma análise sobre ele. Na comissão técnica, o lateral tem um admirador: Kleina, com quem trabalhou nos tempos de Ponte Preta e que já fez elogios públicos ao seu antigo comandado.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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