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Por corte de gastos, Ponte Preta libera gerente de futebol

9 abr 2014 - 16h17
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Marcus Vinícius vinha tendo seu trabalho questionado pela torcida
Marcus Vinícius vinha tendo seu trabalho questionado pela torcida
Foto: Djota Carvalho/PontePress / Divulgação

A atual realidade financeira segue fazendo vítimas na Ponte Preta. Após uma reunião realizada na noite da última terça-feira, no Estádio Moisés Lucarelli, Marcus Vinícius foi comunicado pelo presidente Márcio Della Volpe que não seria mais o gerente de futebol, depois de quase quatro anos no clube campineiro.

Com pouco dinheiro devido ao rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro - deixou de receber os R$ 30 milhões referentes a cota de televisão -, a diretoria alvinegra achou necessário cortar gastos e, como no final do ano passado acertou com Gustavo Bueno - filho do ídolo Dicá - para ser o coordenador técnico, optou pelo desligamento de Marcus Vinícius.

"Foi uma decisão difícil para todos, pois ele fez um bom trabalho e todos aqui gostam do Marcão, mas trata-se de uma medida necessária em virtude de uma nova realidade financeira que estamos vivendo. Todas as questões que estavam a cargo dele ficarão centralizadas agora nas mãos do coordenador técnico Gustavo Bueno", comentou o diretor de futebol Hélio Kazuo.

Marcus Vinícius chegou na Ponte no fim de 2010 e era um dos homens fortes do futebol alvinegro, sendo o responsável por intermediar a relação de diretoria com comissão técnica e jogadores. No entanto, o ex-gerente de futebol vinha sendo bastante criticado pelos torcedores, principalmente depois do rebaixamento para a Série B.

Em sua saída, Marcus Vinícius, que na época de jogador atuou pela Ponte em 97, 98 e 2004, agradeceu a oportunidade dada pelo presidente Márcio Della Volpe e lamentou o fato de não ter conquistado o título da Copa Sul-Americana no ano passado, quando o time perdeu na final para o Lanús-ARG.

"Fico triste por isso. Chegamos muito perto e gostaria de ter trazido esse título para a torcida. Mas fiz o meu melhor e consegui trazer para a Ponte bons jogadores, subimos para a Série A com Gilson Kleina, revelamos grandes jogadores e chegamos em finais. Saio tranquilo e acima de tudo continuo a ser pontepretano de coração", afirmou Marcus Vinícius.

Em março, a diretoria pontepretana havia passado por uma grande reformulação com a saída de dez dos 13 dirigentes. Além disso, foi criado também o cargo de diretor de futebol integrado, que faz a integração do profissional com as categorias de base.

Fonte: Terra
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