/images.terra.com/2015/05/21/ponte-preta.png "Logo do Ponte Preta")
Ramírez demonstra misto de alegria e tristeza na "despedida" da Ponte
O sonho de todo jogador é defender a seleção de seu país, mas nem sempre isso traz só alegrias. E essa é a situação que Ramírez vem passando. Convocado para defender o Peru nos jogos diante de Chile e Trinidad & Tobago, o meia lamenta estar desfalcando a Ponte Preta justamente quando vive o melhor momento de sua carreira no Brasil.
Jogador mais técnico do time e principal articulador das jogadas, além de ser um dos ídolos da torcida, o camisa 10 não poderá ser aproveitado pelo técnico Guto Ferreira diante de União Barbarense, Paulista e Botafogo, ficando à disposição apenas no confronto contra o XV de Piracicaba, dia 30 de março.
No Brasil desde o início de 2011, quando foi contratado pelo Corinthians, o peruano Ramírez teve poucas chances como titular do clube, tanto que no ano passado não esteve na lista dos relacionados para a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro. Sem oportunidades com Tite, o meia chegou à Ponte Preta como a "cereja do bolo" e vem dando conta do recado, com assistências precisas.
"Fico triste e contente também (em ser convocado). Sempre quero jogar pela minha seleção, mas a fase aqui está muito boa, tanto que desde que cheguei ao Brasil não tive uma sequência tão grande quanto agora. É um time bom, com ótimas pessoas e que querem coisas grandes. Era o que eu procurava", afirmou Ramírez.
Para a vaga do peruano, Guto Ferreira deve optar pela entrada de Wellington Bruno, que começou o Campeonato Paulista como titular, mas acabou perdendo espaço com a chegada de Ramírez e vem ficando apenas como opção no banco de reservas. A definição deve acontecer na quarta-feira, quando a Ponte fará seu último trabalho coletivo antes do jogo diante do União Barbarense, às 19h30 (horário de Brasília), no Estádio Antônio Lins Ribeiro Guimarães, pela 13ª rodada.
