Por dopping, corredora Vanda Gomes é suspensa por dois anos
Nesta quarta-feira, a Comissão Disciplinar Nacional (CDN) do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) suspendeu a corredora Vanda Gomes por dois anos, por ter apresentado resultado positivo em controle de dopagem. A decisão foi unânime.
Segundo a presidente da CDN, Solange Guerra Bueno, a punição começa a contar do último dia 5 de dezembro, quando a atleta foi suspensa de forma provisória pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Os advogados de defesa podem recorrer da decisão.
A substância encontrada na urina de Vanda foi Anastrazol, um hormônio utilizado por mulheres na prevenção do câncer de mama, mas que também tem o efeito de reduzir a gordura corporal e retenção de líquido. A corredora não solicitou um novo exame.
Essa, entretanto, não é a polêmica da atleta. Ainda em 2013, a velocista também ganhou manchetes na imprensa esportiva de uma forma negativa. Ela foi considerada culpada pelo fato do Brasil não ter subido no pódio na final do revezamento 4x100m no Campeonato Mundial de Atletismo, em Moscou (RUS).
Vanda deixou o bastão cair na transição para Franciela Krasucki, em uma prova em que o Brasil tinha grandes chances de conquistar uma medalha. Minutos depois da derrota, a atleta acusou a CBAt de não ter tratado bem as atletas durante o período final de treinamento para a competição - a velocista reclamou de falta de treinos e alimentação inadequada. Como consequência, Vanda foi suspensa no fim do ano passado pela CBAt, e como pena ficou impedida de disputar uma competição oficial da entidade.
