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Advogado da Lusa: CBF mente ao dizer que não recebeu liminar

18 abr 2014 - 20h41
(atualizado às 21h09)
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Equipe paulista deixou o gramado aos 17min do primeiro tempo
Equipe paulista deixou o gramado aos 17min do primeiro tempo
Foto: Mister Shadow / Sigmapress/Gazeta Press

"A CBF mente quando diz que não tem ciência dessa liminar. Qualquer pessoa pode ter essa informação", disparou o advogado Daniel Neves, que foi designado pela Portuguesa a trabalhar neste caso, em entrevista à ESPN Brasil logo após a equipe paulista deixar o gramado da Arena Joinville, nesta sexta-feira, em uma das partidas da primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2014.

Neves criticou a entidade máxima do futebol brasileiro com veemência, mas não poupou a própria diretoria do clube rubro-verde, que decidiu mandar seus jogadores a campo em Joinville, o que havia sido vetado pela Justiça. Segundo ele, o time não deveria ter ido a campo, pois a entrada no gramado significaria o descumprimento de uma ordem judicial, o que pode até resultar na prisão do presidente Ilídio Lico.

"Em 10 de abril ela (CBF) já sabia, foi intimada pela liminar expedida na Penha. Nós enviamos o ofício pra a CBF pedindo o adiamento do jogo, não pedimos a interrupção do campeonato, a não realização da primeira rodada. A CBF não tomou nenhuma atitute. A diretoria jurídica do clube foi firme em não entrar em campo, mas aí houve uma solução política e a presidência decidiu entrar mesmo com a liminar", explicou Neves, que continuou com as criticas à CBF: "a Portuguesa não tem culpa, ela fez o que não devia ter feito juridicamente: ir a campo".

O advogado aproveitou a oportunidade para falar que a Portuguesa não cedeu à pressão da CBF para jogar a Série B e desrespeitar a ordem da Justiça. Segundo ele, o clube procurou derrubar a liminar do torcedor, mas não obteve sucesso durante a semana.

Fonte: Terra
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