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Laudo da PM detona Canindé e interdita estádio da Portuguesa
Se a fase da Portuguesa nos gramados de casa já era ruim, ela pode ficar ainda pior. Nesta segunda-feira, a Polícia Militar detonou a estrutura do Canindé, inicialmente vetando o estádio para o próximo Campeonato Paulista, que terá início no dia 1º de fevereiro.
Os tenentes Henrique de Paula Lima e Tatiana Martins Zaupa, do 2º Batalhão da Polícia de Choque, observaram a estrutura precária do estádio que, segundo eles, não tem condições de receber partidas oficiais.
"Pelo estádio, há vários sinais de infiltrações e quedas de concreto das estruturas de alvenaria. Devido ao mau estado de conservação de algumas estruturas, é possível que os torcedores consigam objetos para uso em situações de violência, como a retirada de pedaços de concreto de pontos das arquibancadas e barras de ferro, além da calçada que fica em frente aos estabelecimentos comerciais na Rua Azurita estar em mal estado de conservação, soltando muitas pedras que podem ser usadas como armas", afirma o laudo.
O relatório também expõe problemas no setor coberto, uma vez que as cadeiras podem ter retiradas pelos torcedores em atos de vandalismo.
"Diversos assentos do setor de cadeiras estão praticamente soltos, e vários já não se encontram no local", diz o documento. Além disso, os policiais reclamaram do tamanho do Posto de Comando destinado a eles: "Pequeno e não atende plenamente às necessidades do serviço". Para piorar, não há câmeras apontadas para a parte interna do estádio, o que os oficiais consideram como "insuficiente para o acompanhamento do evento".
O laudo revelou também que os portões de aço das entradas 4, 5, 6 e 7 do Canindé estão em péssimo estado, tornando possível a "introdução de materiais de maneira clandestina" no local. A Portuguesa tem até a data do início do Paulista para solucionar os problemas apontados pela PM.
Gazeta Esportiva
