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Novo técnico pede resultados imediatos da Portuguesa

2 ago 2014 - 09h11
(atualizado às 10h20)
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Apresentado pela Portuguesa nesta sexta-feira, Silas firmou vínculo com o clube do Canindé até o final de dezembro. O treinador assume uma equipe na zona de rebaixamento e sabe que não deve ter um trabalho fácil. Desta forma, ao ser questionado sobre as garantias que tem com relação à permanência no cargo até o final do contrato, o novo comandante prefere não se iludir.

Ao longo desta tumultuada temporada, principalmente por causa da questão judicial envolvendo o STJD, a Portuguesa teve três treinadores anteriores a Silas. O primeiro foi Guto Ferreira, que caminhava para o rebaixamento no Paulistão antes de ser demitido. Em seguida, Argel Fucks salvou a equipe no Estadual, mas amargou seguidos resultados negativos na Série B.

Também punido pelo STJD, por ter tirado o time de campo na estreia contra o Joinville, Argel não suportou a crítica situação e entregou o cargo. Para o seu lugar, a diretoria rubro-verde trouxe Marcelo Veiga, que sinalizou uma possível melhora, mas não tirou a equipe da zona de rebaixamento. Agora, Silas é o nome apontado para salvar a Lusa na segunda divisão.

"Eu acho que essa não é uma questão da Portuguesa, é do futebol brasileiro como um todo. Não é porque o treinador é velho ou novo, tanto que alguns chegam cheio de moral e logo já estão querendo tirar o cara. É um negócio muito complicado. Eu, como qualquer outro treinador, tenho que ganhar os jogos, mostrar que estamos trabalhando bem. Garantia não tem nenhuma", explicou o técnico.

Além de melhorar o desempenho técnico da equipe, Silas também terá que trabalhar a parte psicológica do grupo, já que a pressão será ainda maior com o passar das rodadas. Na última terça-feira, a equipe rubro-verde pôde sentir a ira da torcida, que, incomodada com a situação da Portuguesa, começou a vaiar já aos 34 minutos do primeiro tempo no Canindé.

"Isso sempre acontece. Quando está ganhando é aquela ansiedade boa, e quando está lá embaixo é aquela ansiedade ruim. O que não pode acontecer é ter medo em um extremo ou outro. O trabalho tem que estar lá em cima e a ansiedade lá embaixo. Já passei a forma como trabalhar, o coletivo tem que aparecer primeiro e depois a individualidade. Você pode ter bons jogadores, mas sem o coletivo não funciona", completou o novo comandante da Lusa.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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