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Lusa tem recurso negado, e terreno do Canindé será penhorado

22 mai 2015 - 17h18
(atualizado às 17h28)
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A polêmica sobre o terreno do Canindé ganhou mais um capítulo, nesta sexta-feira. A 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) manteve a decisão da 59ª Vara Trabalhista de São Paulo, que, por meio do juiz Maurício Marchetti, determinou a penhora do terreno localizado dentro do Complexo do Canindé.

Canindé com marcas de futebol americano por causa de jogo do Lusa Rhynos
Canindé com marcas de futebol americano por causa de jogo do Lusa Rhynos
Foto: Djalma Vassão / Gazeta Press

A Portuguesa alegou excesso na penhora e erros no laudo da perícia, que constatou a localização, a dimensão e o valor de um terreno de 42 mil m², pedindo, por isso, que a decisão fosse anulada. O bem foi avaliado pela Justiça por R$ 123,5 milhões, mas o clube afirma que o terreno vale, no mínimo, dez vezes mais. Porém, não teve sua solicitação atendida e recorreu à segunda instância, em que também foi derrotada.

A penhora tem como objetivo pagar dívidas trabalhistas do clube, que ultrapassam os R$ 47 milhões de reais. O valor pode aumentar ainda mais caso os 141 processos que estão em tramitação sejam contabilizados. Apesar de não envolver o Estádio do Canindé, a medida impede sua venda fora da Justiça do Trabalho.

Em abril deste ano, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região integrou em apenas uma ação os oito processos da Portuguesa. Assim, eles agora constam em documento de autoria do ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos. A ação do meia é de 2002 e, embora o atleta e a Portuguesa tenham chegado a um acordo em 2008, apenas metade da dívida foi paga. O próximo passo é a determinação da data e da forma para a venda do terreno.

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