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Presidente da Lusa cita "perda de credibilidade" por queda

24 mar 2015 - 11h44
(atualizado às 12h07)
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Assumindo a Portuguesa em fase conturbada, Jorge Manuel Marques Gonçalves tem a missão de tirar do buraco um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro. Com a crise financeira como maior preocupação, o novo presidente rubro-verde relembrou o "caso Héverton" que deu início à derrocada em 2013.

"Se a gente já estava trilhando um caminho ruim, esse episódio puxou para baixo de uma vez. Foi um tombo enorme, uma perda de credibilidade que está sendo difícil recuperar", admitiu o dirigente à ESPN.

<p>Escalação irregular de Héverton contra o Grêmio iniciou a derrocada da Portuguesa rumo à Série C</p>
Escalação irregular de Héverton contra o Grêmio iniciou a derrocada da Portuguesa rumo à Série C
Foto: Mauro Horita/Agif / Gazeta Press

A resposta da Portuguesa exemplifica o discurso de Marques Gonçalves. O clube não se acertou mais desde que foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro há dois anos. No ano passado, inclusive, caiu para a Série C, e atualmente corre risco de novo descenso, desta vez no Campeonato Paulista.

O inferno astral dentro de campo faz o novo presidente da Lusa ansiar por uma solução do "caso Héverton". "É claro que desejo que isso seja resolvido o mais rápido possível, mas tudo tem que ser apurado dentro da normalidade do clube", ponderou. "Não seria óbvio que no dia seguinte se apontasse quem fez a trapalhada ou o que foi que houve de errado".

Além da investigação interna da Portuguesa, há ainda um processo em curso no Ministério Público. "Confio que as instituições prossigam esse levantamento e cheguem a alguma conclusão", disse Jorge Manuel, que aponta seus antecessores na diretoria lusitana como culpados pela confusão.

"Para mim, como presidente, pensando em termos de responsabilidade, a culpa é clara. Não tenho nenhuma dúvida de que os dirigentes daquela época são responsáveis e devem responder pelos atos. Se houve ou não dolo, aí já não sei".

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