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Rosenberg adverte que ‘novo’ Canindé seria muito caro e critica Morumbi

29 abr 2015 - 08h32
(atualizado às 08h32)
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O novo consultor da diretoria da Portuguesa, Luis Paulo Rosenberg, deixou claro nesta terça-feira que não vai expressar no clube sua opinião em relação ao futuro do Canindé. O dirigente admite expor à cúpula da agremiação quais são as perspectivas de ganho e de gastos com cada projeto, alertando que demolir a tradicional casa rubro-verde para construir outra no terreno poderia ser muito caro. O ex-vice corintiano também aproveitou para provocar o Morumbi ao falar sobre os pontos positivos do Oswaldo Teixeira Duarte.

"Com uma estrutura de preços relativamente bacana em relação ao Parque Antártica, que agora se chama outra coisa, Allianz, e contando com a distância de Itaquera, esperamos que o turista de fora de São Paulo que esteja na cidade para o fim de semana venha aqui por considerar ser mais agradável ver jogo do que em outros estádios. E o Morumbi está obsoleto, porque nasceu errado. Não foi concebido por alguém que vivia o campo de futebol, como foi o do Corinthians, pelo Aníbal Coutinho, que conhece todos os estados do mundo", declarou.

O dirigente, que se acostumou a provocar palmeirenses e são-paulinos na época em que fazia parte da diretoria do Corinthians, ainda explicou os motivos de criticar a casa tricolor.

"Em qualquer lugar do Morumbi você não vê 40% dos outros participantes. No Maracanã, mesmo o antigo, você via tudo. Aqui (Canindé) é muito gostoso de ver jogo, há quem considere até mais do que o Pacaembu. A solução destrutiva deve perder para restaurativa, porque o ponto de vista histórico é mais agradável do que um novo estádio", ponderou.

No entanto, Rosenberg evita dar uma opinião de qual seria o melhor caminho para aproveitar o estádio da Lusa. O novo consultor da agremiação rubro-verde explicou que tem condições de apresentar à diretoria o balanço de cada alternativa.

"Tenho todos os instrumentos para contar para a diretoria da Portuguesa o que poderia trazer de receita e o que custaria para dar um tapa no Canindé, um charme com arquiteto, um botox. Posso falar também o que traria se adequassem o estádio para se transformar em um grande outdoor de produtos. E isso vamos implementar, independentemente do que acontecer no futuro com o Canindé", afirmou, para acrescentar com outras opções.

"Há uma série de espaços que daria para ser verticalizado, com áreas de exploração econômicas. Mostro o que isso custa e o que rende. No limite, falam em derrubar e fazer outro. Mas um novo estádio, de 25 mil lugares, não sai por menos de R$ 250 milhões. Teria um custo financeiro de R$ 25 milhões por ano. Haja arrecadação... O que acho que a gestão do Jorge Gonçalves (presidente) jamais faria seria criar um fator de agravamento da situação financeira", comentou.

Porém, o novo parceiro do clube entende que a escolha caberá mesmo à cúpula da Portuguesa. "Não tenho condições de dizer para a diretoria qual é a melhor solução, porque envolve situação política. A Portuguesa é uma nação, que tem raízes no passado. Não será um corintiano que vai dar qualquer palpite nessa área", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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