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Sem desistir, Portuguesa aguarda liminares para não jogar

21 abr 2014 - 18h35
(atualizado às 20h48)
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<p>Clube rubro-verde recebeu ordem para voltar a campo contra o Joinville, mas não obedeceu</p>
Clube rubro-verde recebeu ordem para voltar a campo contra o Joinville, mas não obedeceu
Foto: Mister Shadow / Sigmapress/Gazeta Press

Disposta a lutar pelos seus direitos até o fim na Justiça comum, a Portuguesa promete novas ações que devem interferir no andamento das próximas rodadas na Série B do Campeonato Brasileiro. Depois de abandonar o campo na partida contra o Joinville, na última sexta-feira, o clube do Canindé aguarda novas liminares de torcedores que sejam favoráveis aos seus desejos. Diante de alguma novidade nos próximos dias, o time rubro-verde pode não entrar em campo neste sábado, quando encara o Santa Cruz, no Canindé.

Advogado da Portuguesa no processo, José Luiz Ferreira de Almeida tenta mudar uma imagem criada com relação ao presidente do clube, Ilídio Lico, que teria desistido de disputar a Série A do Campeonato Brasileiro. O vice-jurídico alega que o mandatário foi mal interpretado, pois a luta da equipe rubro-verde segue da mesma forma na Justiça comum. O processo, aliás, pode gerar transtornos ainda maiores no calendário, como, no caso de uma vitória da Lusa, a paralisação da primeira e da segunda divisão do futebol nacional.

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"Nunca se abriu mão de disputar a Série A. O que acontece é que o presidente (Ilídio Lico) não tem informação jurídica e se refere unicamente à liminar cassada deste sábado, que perdeu a validade. Mas, se alguma liminar aparecer até o momento jogo, a Portuguesa não joga a partida. Agora o jurídico está tomando a decisão de sempre se manifestar quando tem algo relacionado ao clube como matéria jurídica, seguindo uma determinação do presidente", explicou o advogado da Portuguesa.

Ilídio Lico, aliás, teria afirmado que as ações dos torcedores na Justiça Comum estariam atrapalhando o próprio clube, o que irritou boa parte da torcida. Para amenizar a situação, o vice-jurídico indicou que a vontade das arquibancadas é soberana neste caso. "Em nenhum momento a torcida que luta pelos direitos da Portuguesa a prejudica. Quando um torcedor vai se manifestar em um órgão de imprensa, dizendo que quer ter o seu direito defendido, a Portuguesa tem a obrigação de retirar o seu time de campo".

Com relação à luta do time lusitano, o jurista se mostra esperançoso, mas alega que o clube está sozinho neste processo. Para José Luiz Ferreira de Almeida, o fato de ter entrado em campo na última sexta-feira mostra que a Portuguesa está preocupada com o futebol brasileiro, respeitando aqueles que se dedicam ao esporte no país. Por outro lado, o advogado defende que a CBF adota uma conduta inaceitável, na qual tenta prejudicar um clube filiado à entidade.

"Evidentemente, a CBF (está querendo prejudicar a Portuguesa), porque a Portuguesa sempre foi uma pedra no sapato, sempre foi prejudicada em suas partidas, isso é histórico, é notório. Agora que conquistou sua vaga dentro de campo, teve um imbróglio criado por alguém que acabou lesando o seu direito conquistado dentro de campo", completou o vice-jurídico da Lusa.

José Luiz Ferreira de Almeida também garantiu que o clube paulista não teme as ameaças feitas pela CBF e pelo STJD, que cogitam, inclusive, pedir a exclusão da Portuguesa da Série B deste ano. Segundo o advogado, a equipe rubro-verde tem como se defender das acusações dirigidas a ela referentes ao jogo contra o Joinville, na última sexta-feira.

"A Portuguesa não teme penalidade alguma, porque é incabível. Ela (Portuguesa) se retirou respaldada em uma ordem judicial, só entrou em campo depois de mandar um oficio à CBF na quinta, para que a CBF se manifestasse, pedimos, inclusive, o adiamento da partida. A CBF se calou, não tomou atitude, mas ainda assim entramos em respeito ao futebol brasileiro, às torcidas, ao pessoal de Joinville e todos aqueles que têm respeito ao futebol", se defendeu o vice-jurídico da Lusa.

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