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Sexto técnico da Lusa critica falta de jogadores da grandeza

25 out 2014 - 09h20
(atualizado às 10h03)
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Sem qualquer planejamento depois que foi rebaixada à Série B do Campeonato Brasileiro pelo STJD, a Portuguesa não conseguiu montar um elenco qualificado, sofreu no Campeonato Paulista e está sendo rebaixada à terceira divisão. Cinco treinadores tentaram melhorar o futebol apresentado pela equipe do Canindé, mas ninguém teve sucesso. José Augusto, o sexto a tentar o ‘milagre’ não se conteve após o 13º jogo sem vencer na temporada.

"A Portuguesa tem passado por um momento financeiro delicado, mas ainda assim eu acredito que, por causa da tradição, poderia ter contratado melhores jogadores, não que estes que temos sejam ruins, mas jogadores dignos da grandeza da Portuguesa para não dar esse vexame", alertou o comandante rubro-verde depois de ser derrotado pelo Icasa, por 2 a 1, no Canindé.

A Lusa ocupa a última colocação da Série B, com apenas 21 pontos, podendo ser rebaixada já na próxima terça-feira. A qualidade técnica, no entanto, não é o único problema enfrentado pelo clube do Canindé. Responsável por suceder Manuel da Lupa na presidência, o mandatário Ilídio Lico enfrentou graves problemas financeiros que atrapalharam a sua gestão.A falta de dinheiro não afetou apenas o futebol. Nesta semana, por exemplo, funcionários do clube entraram em greve por causa de salários atrasados e a partida desta sexta-feira no Canindé correu o risco de não ser realizada. Nos bastidores, já há a informação de que as cotas de TV e até mesmo do patrocínio da tradicional festa junina da Portuguesa.

"Talvez na hora em que a bola rola, participando do jogo, alguns profissionais se abatem devido à situação do clube. O jogador não pode fazer uma greve, não pode tomar inciativa, porque isso prejudica a imagem dele, mas isso vem refletindo", confirmou o treinador da Portuguesa, que afirma também ter ouvido reclamações dos atletas em conversas internas.

"Mesmo com a diretoria dando o suporte, na reunião ou na preleção, a gente escuta comentários com os quais percebemos que isso tem prejudicado. Há vontade no treinamento, mas no jogo pesa o lado psicológico. Só no dia-a-dia podemos ver a real situação que ele está vivendo", concluiu o comandante José Augusto.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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