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Torcida da Lusa protesta e se envolve em confusão com a PM

29 jul 2014 - 22h53
(atualizado às 23h28)
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A paciência da torcida lusitana está esgotada. Nesta terça-feira, o pequeno público presente no Canindé voltou a se irritar com a fraca atuação da Portuguesa no empate sem gols com o Oeste, e protestou contra diretoria, comissão técnica. Ainda no intervalo do duelo, a Polícia Militar foi obrigada a intervir na mobilização que se dirigia às tribunas do estádio rubro-verde.

Com a expectativa de ver um time diferente com a estreia de Marcos Assunção, os torcedores se decepcionaram com o que viram dentro de campo. Jogando muito mal, a Portuguesa tinha dificuldades para trocar alguns passes no ataque. Desta forma, já aos 34min do primeiro tempo, uma torcida organizada iniciou os protestos nas arquibancadas vazias.

O primeiro alvo dos xingamentos era Marcelo Veiga, que, após insultos, recebia a recomendação para pedir demissão do cargo de treinador. O conhecido "vamos jogar bola" foi entoado na sequência, seguido dos pedidos de "raça" aos jogadores. A principal queixa, no entanto, era com relação à postura da diretoria, que, após o rebaixamento à Série B, vem se omitindo.

"Cansados de sofrer", os torcedores saiu das arquibancadas atrás de um dos gols e se dirigiu ao setor das cadeiras cobertas, que fica próximo à tribuna de honra do Canindé. O objetivo era chegar mais próximo da diretoria, mas o protesto foi interrompido pela Polícia Militar. Após um princípio de confusão, os lusitanos retornaram ao lugar de costume e seguiram apenas com os cantos.

Os protestos seguiram ao longo do segundo tempo. O principal grito era o de "time sem vergonha". Antes mesmo do apito final, a organizada retirou as faixas do estádio e voltou a criticar os jogadores. Era a confirmação de um calvário que parece longe do fim para a Portuguesa na Série B do Brasileiro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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