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"Em casa", esqui alpino dos EUA já bate recorde de medalhas

20 fev 2010 - 07h55
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A Olimpíada de Inverno está apenas chegando à metade de seus 17 dias de competições, mas o esqui alpino dos Estados Unidos já quebrou um recorde. Aproveitando-se do fato de atuar "em casa" em Vancouver, a equipe da modalidade faturou mais duas medalhas na última sexta-feira, no super G, chegando a um total de seis, o maior de sua história em uma edição de Jogos Olímpicos.

Nessa prova, Bode Miller conquistou uma prata para se isolar novamente como o esquiador alpino olímpico dos EUA mais vencedor em todos os tempos, com quatro medalhas - quatro dias antes, ele já havia ganhado um bronze no downhill. Além disso, Andrew Weibrecht surpreendeu ao faturar o bronze, aumentando as conquistas do país que já comemorara na última quarta-feira um ouro de Lindsey Vonn e uma prata de Julia Mancuso, que repetiu o resultado no supercombionado, na quinta.

"Parte disso pode ser porque estamos na América do Norte. Conseguimos resultados melhores quando estamos em casa, ou perto de casa, com comida e alojamento superiores", disse Weibrecht, que jamais conseguiu frequentar o top 10 de uma prova de super G na Copa do Mundo.

Apesar do mau retrospecto, o atleta, 24 anos, brilhou nos Jogos Olímpicos e fez história ao lado de Miller, 32. A dupla masculina é a primeira dos EUA a subir ao pódio de um mesmo evento alpino desde Saraievo 1984, quando os gêmos Phil e Steve Mahre atingiram o feito com uma dobradinha no slalom. "Nossos garotos amam competir no grande show", afirmou o chefe da Associação Americana de Esqui e Snowboard, Bill Marolt.

Perto de casa, os EUA vêm dominando o quadro de medalhas não só no esqui alpino - modalidade da qual Vonn e Mancuso voltam a participar a partir das 16h (de Brasília) deste sábado, no super G.

Passados oito dias de disputas em Vancouver, o país lidera a classificação geral com seis ouros, seis pratas e oito bronzes. O total de 20 pódios já aproxima os americanos do rendimento de Turim 2006, no qual 25 foram obtidos. O recorde nacional de medalhas, com 34, vem de Salt Lake City 2002.

Entenda a prova do super G do esqui alpino

Disputado em Olimpíadas desde 1988, a categoria super G do esqui alpino tem um percurso menor que o slalom gigante, mas exige a mesma precisão de manobras - são 30 a 35 mudanças de direção na prova, em média. Tudo isso em velocidades que variam de 110 a 120 km/h.

Diferentemente do downhill, os competidores não podem treinar na pista antes da prova. Apenas uma observação do local na manhã da disputa de medalhas é permitida para que os atletas possam tentar memorizar o trajeto. Cada esquiador tem uma chance de encarar a montanha. O mais rápido leva o ouro. A ordem de partida é determinada pelos resultados da Copa do Mundo da modalidade.

Jogos Olímpicos de Inverno no Terra

O Terra transmite ao vivo a competição em 15 canais simultâneos de vídeo. Além disso, os usuários têm a possibilidade de assistir novamente a todo o conteúdo a qualquer momento. Todo o acesso é gratuito.

Uma equipe de 60 profissionais está encarregada de fazer a cobertura direto de Vancouver e dos estúdios do Terra, em São Paulo, no Brasil, com as últimas notícias, fotos, curiosidades, resultados e bastidores da competição.

A equipe conta com a participação do repórter especialista em esportes radicais Formiga - com 20 anos de experiência em modalidades de neve -, e o pentacampeão mundial de skate Sandro Dias, que comenta a competição em seu blog no Terra.

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Esqui alpino Super-G (M) - Final:
Fonte: Terra
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