"Pista da morte" divide opiniões no bobsled feminino
Após os primeiros treinos - e acidentes -, as atletas que sonham com medalhas no bobsled feminino da Olimpíada de Vancouver mostraram que a polêmica pista do Whistler Sliding Center segue dividindo opiniões.
A agência AP ouviu depoimentos de várias competidores após os treinos de sábado. E, se algumas atletas elogiam, outras criticam o local que ficou marcado pela morte do georgiano Nodar Kumaritashvili em treino do luge horas antes da cerimônia de abertura dos Jogos, no último dia 12.
A belga Elfje Willemsen, por exemplo, disse que não pode abusar da velocidade porque assim a pista se torna perigosa e afirmou que um acidente no local pode trazer consequências muito grandes.
Em contrapartida, a britânica Paula Walker, uma das que já se acidentou, disse que a queda foi fruto de um erro seu, e não de falhas nas pistas. Já a romena Carmen Radenovic se disse apaixonada pelo Whistler Sliding Center desde a primeira vez que viu o palco das disputas do bobsled, luge e skeleton da Olimpíada.
Para a americana Erin Pac, a pista é veloz e desafiadora, o que é parte do esporte. Já a compatriota Elan Meyers afirmou que o local é a prova de como a modalidade que pratica é perigosa.
As qualificações do bobsled feminino começam na próxima terça-feira. As medalhistas serão conhecidas no dia seguinte.
Entenda a prova do bobsled dos Jogos de Inverno
Esporte olímpico desde 1924, o bobsled é construído atualmente para ser o mais rápido e aerodinâmico possível. Antes de entrar nesta espécie de veículo e descer a montanha, os atletas correm a pé por cerca de 50 metros para ganharem velocidade.
A competição em Vancouver se estenderá por dois dias. São quatro descidas ao todo. Os tempos são medidos eletronicamente e somados para a definição do resultado final - o mais rápido vence. A Olimpíada tem três modalidades do bobsled - equipes com quatro e dois integrantes no masculino e duplas no feminino.
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O Terra transmite ao vivo a competição em 15 canais simultâneos de vídeo. Além disso, os usuários têm a possibilidade de assistir novamente a todo o conteúdo a qualquer momento. Todo o acesso é gratuito.
Uma equipe de 60 profissionais está encarregada de fazer a cobertura direto de Vancouver e dos estúdios do Terra, em São Paulo, no Brasil, com as últimas notícias, fotos, curiosidades, resultados e bastidores da competição.
A equipe conta com a participação do repórter especialista em esportes radicais Formiga - com 20 anos de experiência em modalidades de neve -, e o pentacampeão mundial de skate Sandro Dias, que comenta a competição em seu blog no Terra.
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