Com dois cenários distintos, o Prêmio Laureus do esporte desembarca no Rio de Janeiro para sua primeira edição na cidade. De um lado, a favela Nova Holanda, ainda sem pacificação, recebe a fundação que organiza o prêmio; do outro, ídolos como o remador Steve Redgrave (foto) praticam esportes com atletas
Foto: Mauro Pimentel / Terra
No paradisíaco cenário da Lagoa Rodrigo de Freitas, Redgrave conheceu o projeto de remo do Botafogo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Com cinco medalhas e ouro em cinco olimpíadas, foi ovacionado pelos atletas quando chegou ao local
Foto: Mauro Pimentel / Terra
"O cenário é impressionante. Acho que o remo vai ter um ótimo lugar na Rio 2016", disse
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Redgrave remou ao lado do veterano Anderson Nocetti, de Célio Amorim e Ailson Eráclito, uma das maiores promessas do remo brasileiro para os Jogos Olímpicos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Redgrave recebeu uma camisa do clube, conheceu o projeto de melhorias e aprovou a que vai ser a raia olímpica dentro de três anos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Sobre o segredo de ser cinco vezes campeão olímpico, foi curto na resposta: "gostaria de dizer que foi sorte. Mas foi fruto de um trabalho duro, de competições em alto nível"
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A entrega do Prêmio Laureus vai ser na segunda-feira no Rio e o jogador Neymar, do Santos, concorre ao prêmio de revelação do ano
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Do prêmio principal, dois dos favoritos não devem estar no Rio: o jamaicano Usain Bolt e o jogador argentino do Barcelona, Lionel Messi
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Outro que concorre ao prêmio de melhor do ano é o nadador Michael Phelps, que tinha prevista uma visita a um centro esportivo na comunidade da Rocinha, mas perdeu o voo e só vai chegar ao Brasil na segunda-feira
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Longe da Lagoa Rodrigo de Freitas, comissão do Laureus recebeu visitantes na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Pacificação ainda não chegou à favela, e o projeto Luta pela Vida (criado há 12 anos e apoiado pela Fundação Laureus) tenta dar um novo rumo à vida de cerca de 1,7 mil meninos de uma área ainda dominada pelo tráfico
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Entrega do Prêmio Laureus acontece nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Para esta visita à favela, o Rio recebe um convidado ilustre para o mundo do esporte e desconhecido dos meninos e meninas do projeto: Sean Fitzpatrick
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Campeão mundial e ex-capitão da seleção de rúgbi da Nova Zelândia, Fitzpatrick veio ao Rio aprender e ensinar
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Fitzpatrick veio ao Brasil aprender uma nova realidade, da dificuldades de oportunidades para as crianças dessas comunidades
Foto: Mauro Pimentel / Terra
De quebra, neozelandêz viajou ao Rio para ensinar o haka, dança tribal feita pelos All Blacks, como são conhecidos os neozelandeses do rugby
Foto: Mauro Pimentel / Terra
"Eles aprenderam muito bem. Vir aqui é algo muito intenso, é ver de perto como o esporte pode mudar o mundo", disse o ex-jogador
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Apesar da tensão que envolveu a visita de organizadores do Prêmio Laureus e jornalistas, Fitzpatrick pôde conhecer o que se faz no prédio novo da entidade
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Sede do projeto tem três andares e está localizado próximo ao batalhão da Policia Militar, mas também próximo a gente armada e bocas de fumo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
"Não tirem fotos da comunidade, apenas do projeto", pedia um organizador da visita; policiais não interferiram
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Quem chegou perto pôde conhecer mais de perto Carlos Henrique Rodrigues, 17 anos, campeão brasileiro juvenil de boxe
Foto: Mauro Pimentel / Terra
"Meu objetivo agora é chegar na Seleção e depois de ser selecionado para a equipe olímpica de 2016", disse o menino
Foto: Mauro Pimentel / Terra
No próximo mês, Carlos Henrique Rodrigues vai disputar em Vitória (ES) sua primeira luta como adulto
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Por enquanto só ele ganhou do esporte: são quatro horas de treinos diários, o reconhecimento dos amigos e do técnico Gibi, a volta aos estudos e a cesta básica mensal, que leva para ajudar em casa
Foto: Mauro Pimentel / Terra
"Só penso em treinar duro para chegar cada vez mais longe", disse o Pitbull, como é conhecido
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Visitas marcaram dia distinto de preparação para o Prêmio Laureus
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Com dois cenários distintos, o Prêmio Laureus do esporte desembarca no Rio de Janeiro para sua primeira edição na cidade. No primeiro, a dura realidade da favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, zona norte da cidade: a pacificação ainda não chegou e o projeto Luta pela Vida (criado há 12 anos e apoiado pela Fundação Laureus) tenta dar um novo rumo à vida de cerca de 1,7 mil meninos de uma área ainda dominada pelo tráfico.
Para esta visita, o Rio recebe um convidado ilustre para o mundo do esporte e desconhecido dos meninos e meninas do projeto: Sean Fitzpatrick, campeão mundial e ex-capitão da seleção de rúgbi da Nova Zelândia, que veio ao Rio aprender e ensinar. Veio aprender uma nova realidade, da dificuldades de oportunidades para as crianças dessas comunidades. E ensinar o haka, dança tribal feita pelos All Blacks, como são conhecidos os neozelandeses do rugby.
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E a mistura deu certo. "Eles aprenderam muito bem. Vir aqui é algo muito intenso, é ver de perto como o esporte pode mudar o mundo" disse o ex-jogador.
E pode mudar mesmo. Apesar da tensão que envolveu a visita de organizadores do Prêmio Laureus e jornalistas, Fitzpatrick pôde conhecer o que se faz no prédio novo de três andares localizado próximo ao batalhão da Policia Militar, mas também próximo a gente armada e bocas de fumo.
"Não tirem fotos da comunidade, apenas do projeto", pedia um organizador. A polícia, apesar de próxima, nem chegou perto. Quem chegou perto pôde conhecer mais de perto Carlos Henrique Rodrigues, 17 anos, campeão brasileiro juvenil de boxe.
"Meu objetivo agora é chegar na Seleção e depois de ser selecionado para a equipe olímpica de 2016", disse o menino, que no próximo mês vai disputar em Vitória (ES) sua primeira luta como adulto. Por enquanto só ele ganhou do esporte: são quatro horas de treinos diários, o reconhecimento dos amigos e do técnico Gibi, a volta aos estudos e a cesta básica mensal, que leva para ajudar em casa. "Só penso em treinar duro para chegar cada vez mais longe", disse o Pitbull, como é conhecido.
Outra realidade da mesma cidade foi a que conheceu o supercampeão olímpico inglês Steve Redgrave. No paradisíaco cenário da Lagoa Rodrigo de Freitas, ele conheceu o projeto de remo do Botafogo. Com cinco medalhas de ouro em cinco olimpíadas, foi ovacionado pelos atletas quando chegou ao local.
"O cenário é impressionante. Acho que o remo vai ter um ótimo lugar na Rio 2016" disse após remar ao lado do veterano Anderson Nocetti, de Célio Amorim e Ailson Eráclito, uma das maiores promessas do remo brasileiro para os Jogos Olímpicos. Redgrave recebeu uma camisa do clube, conheceu o projeto de melhorias e aprovou a que vai ser a raia olímpica dentro de três anos.
Sobre o segredo de ser cinco vezes campeão olímpico, foi curto na resposta. "Gostaria de dizer que foi sorte. Mas foi fruto de um trabalho duro, de competições em alto nível" disse.
A entrega do Prêmio Laureus vai ser na segunda-feira no Rio e o jogador Neymar, do Santos, concorre ao prêmio de revelação do ano. Do prêmio principal, dois dos favoritos não devem estar no Rio: o jamaicano Usain Bolt e o jogador argentino do Barcelona, Lionel Messi. Outro que concorre ao prêmio de melhor do ano é o nadador Michael Phelps, que tinha prevista uma visita a um centro esportivo na comunidade da Rocinha, mas perdeu o voo e só vai chegar ao Brasil na segunda-feira.
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