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Robben se redime de 2010 e faz lembrar Espanha "pipoqueira"

13 jun 2014 - 18h50
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Em 11 de julho de 2010, Arjen Robben era um homem desolado. Ele havia perdido na prorrogação a chance de fazer o gol que daria à Holanda seu primeiro título mundial, e visto Andrés Iniesta decidir a Copa para a Espanha minutos depois. O rótulo de "amarelão" que perseguia sua carreira não o deixaria por mais alguns anos, mas nesta sexta-feira ele conseguiu sua redenção completa – com dois gols no massacre holandês por 5 a 1, fez os gritos de "pipoqueira" serem direcionados aos atuais campeões.

Robben não jogou em sua posição de costume, grudado à linha direita do campo, sempre buscando o corte para dentro e a finalização de pé canhoto. No esquema 3-5-2 do técnico Louis van Gaal, o atacante do Bayern jogou solto, livre para se movimentar ao lado de Van Persie na frente. E deu resultado: sua velocidade aterrorizou Piqué e Sergio Ramos, e ele constantemente achou espaço atrás da zaga espanhola.

A Espanha controlou a posse de bola no primeiro tempo, como sempre, e Robben teve poucas chances de aparecer. Mas a defesa adiantada dos ibéricos já dava mostras de que era vulnerável. O empate holandês veio com Van Persie no fim do primeiro tempo, e no início da segunda etapa, Robben virou a partida da mesma forma: um lançamento longo de Blind o encontrou livre na área, ele limpou a marcação de Piqué com um corte seco e bateu firme para as redes.

Cada vez mais, Robben crescia no jogo. Com a Espanha desesperada pelo empate, a cada roubada de bola holandesa, a Arena Fonte Nova explodia de expectativa e esperava o lançamento para o camisa 11. Uma arrancada fulminante pelo centro terminou em uma pancada de Van Persie no travessão. Nas arquibancadas, a Espanha não era mais vista como a atual campeã, mas sim como o time de antigamente, que sempre cedia nos momentos de pressão.

O massacre seguiu comandado pela velocidade de Robben. Com o placar em 4 a 1, já aos 35min do segundo tempo, o atacante do Bayern conseguiu reunir energia para uma arrancada espetacular desde o campo de defesa, deixando Sergio Ramos para trás. Robben brecou, fez Casillas cair no chão e teve a calma para fuzilar para as redes, fechando a goleada e enterrando definitivamente o pesadelo de quatro anos atrás.

Fonte: Terra
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