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Dos Estados Unidos, melhor peão brasileiro fala sobre final

28 set 2012 - 16h10
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Por Eugênio José

Silvano Alves faturou US$ 1 milhão pelo campeonato mundial da PBR
Silvano Alves faturou US$ 1 milhão pelo campeonato mundial da PBR
Foto: Getty Images


"Todo mundo tem um sonho, mas nunca passou pela minha cabeça ganhar toda essa grana", diz o campeão mundial em montaria em touros de 2011, Silvano Alves, que faturou US$ 1 milhão pela conquista nos Estados Unidos. Hoje, de volta ao país norte-americano, o peão ocupa a liderança do campeonato e em três semanas estreará na PBR World Finals, final mundial da Professional Bull Riders. Por telefone,

Terra

conversou com paulista de Pilar do Sul, dono de 24 motos, seis carros e uma camionete.



Terra: Na reta final do campeonato, o que é mais importante para o competidor?
Silvano Alves:

Ficar tranquilo, continuar montando bem e, principalmente, ter saúde. Contusão nunca é bem-vinda. O negócio é pedir proteção a Deus para não se machucar e continuar focado.



Terra: Como se sente sabendo que pode se tornar bicampeão?
SA:

Estou tranquilo e preciso continuar vencendo os touros. Ainda tem muita água para rolar, nada está nada decidido. Essa diferença que tenho para os que estão atrás acaba em dois dias na final se eu não montar bem.



Terra: Hoje você é um milionário. Antes de montar, o que não fez devido à falta de dinheiro?
SA:

Olha, não posso dizer que passei necessidade, porque tive uma infância muito boa. Como eu gosto de laçar, deixei de acompanhar muitas provas por falta de condição financeira e, às vezes, tinha vontade de ir à festa, mas não ia por falta de dinheiro.



Terra: Laço? Você também pratica essa modalidade?
SA:

Sim, pratico uma modalidade que se chama laço comprido. Adoro laçar, já até ganhei uma moto, mas hoje, por falta de tempo, pratico apenas por hobby.



Terra: Pretende morar nos Estados Unidos até quando?
AS:

Vou morar e educar meus filhos aqui enquanto estiver montando. Depois quero voltar ao Brasil.



Terra: Do que sente mais falta do Brasil?
SA:

Da comida. O arroz com feijão brasileiro é insubstituível. E claro, o churrasco. De vez em quando reunimos os peões brasileiros e comemos carne juntos.



Terra: Qual sensação de ser campeão mundial?
SA:

Não há palavras. Ser campeão mundial é mágico, passa um filme na nossa cabeça.



Terra: O que o motiva competir, dinheiro?
SA:

O dinheiro é consequência. Eu amo montar em touros, me dá prazer vencer um touro, ver o público vibrar. Isso é minha vida, isso é o que eu gosto de fazer.

Fonte: PrimaPagina
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