Com bronze, Brasil encerra participação no judô e fica em 4º
9 abr2011 - 16h17
(atualizado às 16h31)
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No último dia de competições do judô no Campeonato Mundial da IBSA, em Antalya, na Turquia, mais uma medalha para o Brasil. Com deficiência auditiva e de visão, Giovana Pila, que começou a lutar oficialmente apenas no ano passado em competições nacionais, conquistou o bronze na categoria até 78 kg (não válida para a classificação paraolímpica).
Ao final da competição, levando-se em conta apenas as categorias que contam pontos para o ranking paraolímpico, o Brasil terminou na quarta colocação no geral, com as medalhas de ouro de Daniele Bernardes Milan (-63 kg), de prata de Lúcia Teixeira (-57 kg) e de bronze de Antônio Tenório (- 100 kg).
O Mundial da IBSA foi marcado pelo equilíbrio, tanto que nas classes paraolímpicas apenas o Azerbaijão, primeiro colocado, ganhou dois ouros, além de uma prata e um bronze. A Ucrânia ficou em segundo, com um ouro, duas pratas e um bronze, seguida pelo Japão, que obteve um ouro, uma prata e dois bronzes.
Três competições servirão para a formação do ranking paraolímpico, que classifica sete atletas no feminino e dez no masculino para os Jogos de 2012: o Mundial da modalidade e a competição que terminou neste sábado, ambas disputadas em Antalya, e o Parapan, este ano ainda em Guadalajara.
Algumas categorias estão com as vagas praticamente asseguradas, como as de Daniele, Lúcia e Tenório. O objetivo do Comitê Paraolímpico é ao menos igualar o número de Pequim, onde o Brasil disputou em oito.
"Muito obrigado. Agora vou treinar ainda mais", disse Giovana abraçando Jaime Bragança, coordenador de judô do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB).
Com cinco atletas inscritas, a disputa foi no sistema de todas contra todas. Na primeira fase, Giovana venceu três lutas (dois ippons), derrotando, inclusive, a vice-campeã mundial Zoubida Boazoug (+70), da Argélia, além da americana Katie Davies e da turca Methap Yilmaz (WO).
A única derrota foi para a também argelina Hafida Ghenen, que perdera para a compatriota. Os resultados forçaram a volta das três para o desempate. Desta vez, as argelinas foram melhores e Giovana ficou mesmo com o bronze, perdendo para Ghenen e Boazoug, por ippon e wazari, respectivamente.
Após confirmar a hegemonia no continente, com o sétimo título Sul-Americano, a Seleção Brasileira feminina de rúgbi retomou os treinamentos visando competições internacionais
Foto: Ivan Pacheco / Terra
As mulheres disputam a modalidade olímpica conhecida como Sevens, com sete jogadores para cada lado em jogos com dois tempos de sete minutos de duração
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Com viagens marcadas para Europa e América do Sul, a Seleção realizou testes físicos e trabalhos com bola no início de um novo ciclo de trabalho
Foto: Ivan Pacheco / Terra
O objetivo do grupo, que conta com atletas amadoras, é se aproximar das seleções no topo do ranking, como a Espanha, país que receberá a Seleção para um training camp ainda este ano
Foto: Ivan Pacheco / Terra
O treinador João Nogueira lidera os treinamentos e já faz planejamentos de longo prazo, visando o Pan-Americano de 2015 e a Olimpíada de 2016
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Por isso, uma nova geração de atletas já está sendo incorporada ao elenco, como a capixaba Thamara Gomes, que deixou o atletismo para jogar rúgbi
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Atletas experientes, como Maira da Ros, do Desterro (SC), ajudam as novatas a se integrarem ao grupo
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Sua companheira de clube, Julia Sarda, acompanhou a evolução da modalidade, que já tem maior procura em todo o país
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Eleita melhor jogadora do último Sul-Americano, Mariana Ramalho também comemora o aumento de atletas novas no seu clube, o SPAC, de São Paulo
Foto: Ivan Pacheco / Terra
A atleta do Bandeirantes Juliana Esteves se uniu ao grupo em 2010 e já teve boa atuação como titular no último Sul-Americano, disputado em janeiro deste ano
Foto: Ivan Pacheco / Terra
As mulheres do rúgbi buscam voos mais altos, já que na América do Sul estão invictas desde o início da última década
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Com mais recursos, vindos da CBRu (Confederação Brasileira de Rugby) e do COB (Comitê Olimpíco Brasileiro) as melhoras na estrutura para treinamentos e viagens são notáveis
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Detalhe da tatuagem de uma das jogadoras da Seleção feminina, que conta com atletas amadoras em busca de tornar o esporte mais popular no país
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Pelas regras do esporte, uma cobrança de falta leve (como deixar a bola cair para frente ou passá-la para frente) é feita por meio de um "scrum". No Sevens, três jogadoras de cada time se empurram pela posse de bola
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Na cobrança de lateral, uma atleta do time que ataca lança a bola para outra, que é erguida pelas companheiras. A defesa pode levantar uma jogadora para tentar roubar a posse