COI ignora morte de Bin Laden, mas quer prioridade na segurança
8 mai2011 - 09h08
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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, ignorou a morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, pelos Estados Unidos há uma semana ao comentar sobre a segurança dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Segundo Rogge, a segurança é a prioridade máxima do comitê organizador e o assunto Bin Laden é uma "questão política".
"Segurança sempre foi nossa prioridade. Desde os Jogos de Munique 1972 temos dado prioridade a isso", afirmou Rogge, segundo o jornal Daily mail, lembrando do ataque terrorista na competição disputada na Alemanha.
Na ocasião, 17 pessoas morreram, entre elas 11 atletas israelenses, 5 terroristas palestinos e 1 policial. Na manhã de 5 de setembro, terroristas palestinos da organização Setembro Negro invadiram a Vila Olímpica e dormitórios da delegação israelense. Duas pessoas foram assassinadas imediatamente e outras nove foram feitas reféns. Os terroristas pediram a libertação de 200 árabes prisioneiros em Israel e ameaçaram executar dois reféns a cada hora.
O governo britânico tem dito que a ameaça de terrorismo permanecerá no nível "severo" durante as Olimpíadas, apenas um grau abaixo do nível mais extremo, o que significa que um ataque é altamente provável.
"Segurança nos Jogos é de responsabilidade das autoridades locais e não temos dúvida de que nossos parceiros farão o trabalho á altura", disse o COI, em um comunicado. "Os jogos são uma celebração de paz. Estamos ansiosos para que esse espírito seja respeitado durante a edição".
Eddie Edwards foi uma grande figura dos saltos no esqui nos Jogos de Inverno de Calgary 1988. O inglês começou a praticar o salto por não ter conseguido vaga no esqui tradicional. Sem experiência, Edwards tinha um estilo inusitado no momento do salto, batendo suas mãos como se fosse um pássaro. Ele tinha ainda um alto grau de miopia que lhe rendeu o apelido de Mr. Magoo. Essas características, somadas a marca de 59 m contra 118 do vencedor, rederam o sucesso de Edwards
Foto: Getty Images
A equipe jamaicana de bobsled estreou na competição em Calgary 1988. Mas os caribenhos, que inspiraram o filme "Jamaica abaixo de zero" acertou os corações e mentes dos espectadores quando carregaram seu trenó com as mãos até a linha de chegada. A equipe continua competindo no evento até os dias de hoje
Foto: AFP
Charles Olemus é um nativo do Haiti e completou os 10 mil metros de Montreal 1976 em 42min0s11. Levando em conta que o vencedor da prova foi Lasse Viren, da Finlândia, com 27min40s4, a marca de Olemus assume um significado histórico por sua coragem em terminar a prova
Foto: Getty Images
George Stuart Robertson viajou a Atenas para participar dos primeiros Jogos modernos, em 1896, mas ao chegar sofreu seu 1º golpe: a prova de lançamento de martelo, sua especialidade, não fazia parte do calendário. Ele decidiu competir no lançamento de disco, conseguindo a marca de 25,20 m, o pior registro da história, e disputou também no tênis, sendo eliminado na 1ª rodada no torneio simples e caindo nas semifinais nas duplas após receber um "bye" na estreia
Foto: Getty Images
Eric Moussambani nadava pela Guine Equatorial e não foi o mais rápido e muito menos o melhor, mas de uma maneira assustadora ganhou sua sessão classificatória dos 100 m livre em Sidney 2000 depois que seus rivais foram desclassificados por terem queimado a largada. Durante o trajeto, que durou eternos 100 m em 1min53s, muitos pensavam que o nadador iria se afogar. Antes da competição, Eric jamais havia entrado em uma piscina olímpica e praticava o esporte há apenas 1 ano
Foto: Getty Images
Otgonbayar Luvsanlkhündegiin, da Mongólia, completou a maratona de Atenas 2004 com 3h48min42s, quase uma hora depois da penúltima colocada. A persistência não só lhe valeu aplausos de pé quando cruzou a linha de chegada, mas também obteve o reconhecimento da imprensa. A BBC a coroou como um dos "heróis desconhecidos dos Jogos"
Foto: AFP
Paula Balopa foi mais uma nadadora da Guiné Equatorial a competição em Sidney 2000. Seu desempenho não teve o mesmo impacto de Eric Moussambani, mas o resultado foi parecido. Ela terminou em último lugar nos 50 m livre, com o dobro do tempo atrás do segundo pior da prova
Foto: Getty Images
Philip Boit era corredor de meia distância em sua terra natal no Quênia, até que a Nike, fornecedora de materiais esportivos, iniciou um programa junto ao comitê queniano. A meta era formar a primeira equipe africana de esqui. Assim, Boit e Henry Bitok foram escolhidos, mas somente o primeiro participou de Nagano 1998. Na competição, Boit terminou a prova 20 minutos depois do primeiro colocado
Foto: Getty Images
Abul Wasiqi se lesionou antes de Atlanta 1996 e competiu quase mancando, conquistado uma marca de 4h24min17s na maratona. O atleta chegou ao estádio uma hora depois do penúltimo colocado e os espectadores já haviam ido embora. O afegão foi recebido pelos operários que já preparavam o estádio para a cerimônia de encerramento dos Jogos
Foto: Getty Images
Jean-Olivier Zirignon, em uma prova em que a velocidade é colocada em sua máxima expressão, o marfinense fez um culto de lentidão em Atlanta 1996 com o tempo de 22s69 nos 100 m. O que chamou atenção no caso foi que, antes de competir nos Jogos, Zirignon corria a mesma distância perto dos 10s, tanto é que um ano depois estabeleceu seu recorde pessoal com 10s7