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Torturada na ditadura, Dilma dança em abertura de Jogos Militares

16 jul 2011 - 20h48
(atualizado em 17/7/2011 às 08h30)
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Daniel Favero
Direto do Rio de Janeiro

A presidente Dilma Rousseff chegou ao Estádio do Engenhão, na zona norte do Rio de Janeiro, por volta das 18h deste sábado para participar da cerimônia de abertura da 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, que acontecem na capital fluminense até o dia 24.

Acompanhada dos ministros do Esporte, Orlando Silva, e da Defesa, Nelson Jobim, além do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Dilma foi breve nas palavras, mas não resistiu a canção Não Deixe o Samba Morrer, cantada pela intérprete Alcione, balançando-se na cadeira momentos antes de deixar o estádio.

Dilma, no entanto, guarda más lembranças, já que foi uma das torturadas durante a ditadura militar no Brasil, que perdurou de 1964 a 1985. Nas breves palavras no discurso deste sábado, a presidente desejou boa noite a todos os presentes. "Bem-vindos ao Brasil. Declaro aberta a 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares. Desejo boa sorte a todos", discursou, agradecendo em seguida.

A presidente foi discreta e sentou ao lado de Cabral, que a todo o momento conversava com ela. Durante a execução do Hino Nacional, ficou de pé, como manda o protocolo, e na passagem da delegação brasileira bateu palmas, enquanto o público gritava "Brasil, Brasil".

Outro momento no qual a presidente esboçou uma reação mais marcante foi quando Pelé conduziu a tocha ao topo da pira, construída em formato de pomba, e acendeu o fogo simbólico, em um ato que marcou o fim da cerimônia de abertura. No entanto, artistas da MPB seguiram a festa com muito samba para o público presente.

Fonte: Terra
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