Mirando pontos para Londres, Hugo Pessanha explica desistência do Pan
15 set2011 - 18h29
(atualizado em 16/9/2011 às 09h10)
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O judoca brasileiro Hugo Pessanha justificou nesta quinta-feira porque abdicou da participação nos Jogos Pan-Americano de Guadalajara, que serão realizados entre os dias 14 e 30 de outubro. A decisão foi tomada para que ele some pontos para o ranking mundial visando a Olimpíada de Londres, em 2012.
"Eu, meu técnico e a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) decidimos juntos que como o principal objetivo são os Jogos Olímpicos, eu não devo ir ao Pan, apesar de ser uma importante competição para o esporte mundial. Na mesma época estarei em Abu Dhabi disputando o Grand Prix, que vale pontos para o ranking da FIJ (Federação Internacional de Judô)", explicou.
Desta forma, a parte masculina da delegação nacional que embarcará para o evento mexicano será composta por Felipe Kitadai (até 60 kg), Leandro Cunha (até 66 kg), Bruno Mendonça (até 73 kg), Leandro Guilheiro (até 81 kg), Tiago Camilo (até 90 kg), Luciano Corrêa (até 100 kg) e Rafael Silva (+100 kg). A lista definitiva foi divulgada na terça-feira.
Antes, porém, do torneio nos Emirados Árabes, Pessanha, da categoria até 90 kg, competirá a Copa do Mundo da modalidade entre 1º e 2 de outubro.
Ao contrário dos Jogos Pan-Americanos - que ficaram fora do processo seletivo para a Olimpíada - os dois certames contam 100% da pontuação para o ranking mundial da FIJ, o qual seleciona os atletas para os Jogos de 2012. Os 22 homens e as 14 mulheres melhores colocadas garantem vaga em Londres.
Além de medalhas, a Seleção Brasileira coleciona apelidos. Alguns atletas nem são conhecidos por seus nomes verdadeiros dentro das equipes. Os únicos que escapam são Flávio Canto e Daniel Hernandes (que no máximo tem a maldosa alcunha de "Gordão"). Confira a seguir os apelidos dos judocas do País
Foto: Márcio Rodrigues/Fotocom.net / Divulgação
Prata no peso ligeiro, Sarah Menezes tem o apelido de "Sarinha" entre os atletas, forma de tratá-la com carinho e se referir ao tamanho da atleta
Foto: Márcio Rodrigues/Fotocom.net / Divulgação
Assim como Sarah, o apelido de Erika Miranda é uma forma de tratamento carinhosa: "Erikinha"
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A impaciência de Rafaela Silva em passeios e compras em lojas por onde a Seleção vai fez com que a medalhista recebesse o apelido de "Âncora"
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Ketleyn Quadros seguiu a tradição dos diminutivos entre a equipe feminina: "Keka"
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Mariana Silva é outra que recebeu um diminutivo carinhoso entre os colegas de Seleção: "Mary" (com "y", como foi ressaltado pelas colegas)
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Natural de Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul, Maria Portela é a "Raçudinha" dos Pampas, uma referência a seu estilo no tatame
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Bronze na categoria até 78 kg, Mayra Aguiar é chamada de Mayrão na Seleção. A atleta também tem o apelido de Sereia, que lhe foi dado por seu treinador, Antônio Carlos Pereira, o Kiko
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Atleta do peso pesado, Maria Suellen Altheman tem apelido que faz referência a uma estrela da França. É chamada de "Sussu Riner", uma alusão ao tetracampeão mundial dos pesados, Teddy Riner
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Caçula da equipe masculina, Felipe Kitadai é conhecido entre os colegas como "Kita" e "Kitinha"
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Antes de disputar finais de Mundial de Judô, Leandro Cunha tinha o hábito de entregar salgados feitos por seus pais a seu treinador. Esse hábito lhe rendeu o apelido de "Coxinha"
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O leve Bruno Mendonça é conhecido entre os judocas como "Mendoca" ou "Bruninho"
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Bronze no Mundial de Paris, Leandro Guilheiro é chamado de "Lelê" entre a equipe feminina
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O cabelo levemente ruivo e a presença de algumas sardas fizeram com que Tiago Camilo recebesse o apelido de "Rajado"
Foto: Márcio Rodrigues/Fotocom.net / Divulgação
O peso-médio Hugo Pessanha é conhecido como "Hugão" e "Foca"
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Campeão mundial em 2007, Luciano Correa é chamado de "Scooby Doo" devido à semelhança física, segundo a equipe feminina
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O meio-pesado Leonardo Leite recebeu um apelido divertido: Léo Milk
Foto: Márcio Rodrigues/Fotocom.net / Divulgação
Com 2,03 m de altura, Rafael Silva tem um apelido que não condiz com seu tamanho. É conhecido pro todos como "Baby", segundo ele porque era o mais novo em seu grupo de treinamento quando chegou a São Paulo