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Vôlei

"Maestro" da Seleção, Bruninho já se arriscou no badminton

4 out 2011 - 08h12
(atualizado às 08h17)
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Ricardo Gomes

O assunto é pouco falado, mas o passado de Bruno Resende, ou Bruninho, como é conhecido, entrega. Antes de fazer sucesso nas quadras, o atual levantador do Cimed e da Seleção Brasileira emprestou o seu talento ao badminton, modalidade pouco conhecida no Brasil. O interesse pela raquete surgiu na adolescência, durante o tempo em que viveu no interior de São Paulo.

Levantador da Seleção (centro) diz que experiência na adolescência foi útil para sua função atual
Levantador da Seleção (centro) diz que experiência na adolescência foi útil para sua função atual
Foto: Jefferson Bernardes/ Vipcomm / Divulgação

"Conheci o badminton em Campinas. Acabei embarcando por influência dos meus amigos, que já praticavam. Achei muito bacana e resolvi arriscar. Joguei por pouco tempo, dos 12 aos 15 anos, quando optei definitivamente pelo vôlei", contou o jogador, que será o "maestro" da renovada Seleção que buscará em Guadalajara o ouro pan-americano.

A transição para o vôlei veio sem traumas e com doses cavalares de hereditarismo. Também pudera: Bruninho é filho de Bernardinho e Vera Mossa, duas figuras icônicas do voleibol brasileiro. "Eu já jogava vôlei. Filho de ex-jogadores, não podia dar outra coisa. Está no sangue da família".

Ainda que tenha sido temporária, a experiência no badminton rendeu bons resultados. Em 1998, durante o Pan-Americano Juvenil, em Guadalajara, Bruninho conquistou duas medalhas de ouro (simples e duplas mistas) e uma de prata (simples).

Os prêmios, no entanto, não foram o incentivo necessário para o então garoto deslanchar no esporte. Sem qualquer arrependimento, o levantador é hoje apenas mais um abnegado torcedor. "Não tenho mais vínculo algum. Apesar disso, torço muito pelo crescimento do badminton no Brasil. Se alguém estiver na dúvida sobre qual esporte praticar, recomendo na hora".

O apelo faz sentido. Segundo estimativa da Confederação Brasileira de Badminton (CBB), existem no país cerca de 6 mil praticantes, sendo que apenas 2,3 mil são filiados (ou seja, que efetivamente disputam competições da modalidade).

Com nada menos que sete títulos à serviço da Seleção e mais uma penca de taças conquistadas em clubes, Bruninho não se furta em recordar o tempo em que golpeou petecas. Prova disso é o aprimoramento de algumas de suas principais características como levantador, legado do seu pré-ingresso no vôlei.

"No badminton, a parte física é bastante exigida. O deslocamento em quadra e a máxima concentração em cada lance também ajudaram no meu desenvolvimento como atleta de alto nível".

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Fonte: Terra
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