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Esportes Aquáticos

Após Mundial, técnico vê Cielo "completo" à frente de rivais

19 out 2011 - 21h29
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CELSO PAIVA
EMANUEL COLOMBARI
Direto de Guadalajara

Alberto Silva, técnico da equipe masculina da natação que disputa os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, está otimista com a participação de Cesar Cielo nas provas dos 50 m livres nesta quinta-feira, no Centro Aquático Scotiabank. Segundo Albertinho, o recordista mundial depende de detalhes para confirmar o favoritismo, mas sai um pouco "acima" dos principais rivais da competição, na qual deve quebrar o recorde pan-americano.

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"Vai depender de como ele acordar amanhã, se ele conseguir bloquear a prova. A prova dele é muito detalhe, mas ele tem um percentual de acerto na hora critica muito grande. Ele consegue acertar a saída, a entrada na água, o submerso dele, a transição. Ele consegue nadar geralmente com o mesmo número de braçadas, consegue geralmente bloquear, consegue chegar, encaixar e bater", disse o treinador, que vai além.

"Por ser campeão (mundial), ele está um pouco acima. Mas ele tem duas chances (eliminatórias e final) para tentar melhorar (a marca). Acho que ele bate o recorde pan-americano, relativamente fácil pra ele, e ele faz a melhor marca do ano. Isso é o que a gente já está esperando. Mas quanto ele faz abaixo, já não sei. Aí vamos ver como ele vai nadar amanhã cedo", completou.

O treinador disse esperar uma prova forte de Cielo nas eliminatórias para projetar um ritmo de final. Mesmo assim, o treinador acredita que os resultados do brasileiro no Open de Paris e no Mundial de Xangai podem credenciá-lo para subir ao topo do pódio em Guadalajara, em especial pela capacidade de reação diante do resultado de doping anterior ao Mundial.

"A gente tinha planejado no Open de Paris ele apresentar o cartão de visitas, e ele fez isso lá. Só que a gente teve toda aquela porrada em cima, e por mais que ele seja uma pessoa diferenciada e tenha segurado a onda, teve perda, né? Fica muito difícil. Você acabou de nadar, está feliz com o resultado do julgamento, feliz de ele ter podido nadar, de ter ganho , de ter nadado bem ainda... A gente gostou muito do 100 m dele no Mundial, saímos muito felizes", explicou Albertinho nesta quarta-feira.

O treinador reconhece que Cielo passou algum tempo desatento nos treinamentos depois de Xangai, mas vê que o momento já passou. "De repente, você vê: dá um clique, o cara começa a prestar mais atenção, a ter mais qualidade nas coisas, está ficando a fim de novo de ter uma grande performance", explica o técnico, que vê o brasileiro em nível superior ao do Mundial.

100% nos fundamentos

Ainda tomando como base o Mundial de Xangai, em julho, Albertinho comparou Cesar Cielo (campeão nos 50 m) com o australiano James Magnussen (campeão nos 100 m). E apesar de fazer diversos elogios a Magnussen, que superou Cielo nas semifinais e deixou o brasileiro em quarto lugar na decisão, fora do pódio, o treinador vê seu pupilo em vantagem nos 100 m.

"Eu sempre falei para ele: achei que o australiano foi uma grande surpresa e é um atleta excepcional, mas o César tem muito mais recurso que ele. A gente, como é treinador, sabe. O César consegue passar forte e passar fraco (na virada para os últimos 50 m). Ele não consegue passar o César se o César quiser colocar uma passagem forte. Os fundamentos do César são os melhores do mundo. Os fundamentos dele, ele pode melhorar muito, mas para chegar no nível do César, eu sei como é difícil de chegar, e às vezes vai você trabalhar a vida toda e não vai chegar", explica, dando o exemplo do trabalho feito com Bruno Fratus.

"Eu trabalhei com o Fratus, a gente evoluiu muito. Todo mundo vê, o Fratus nadando é o mesmo nível do César. Ele tem os fundamentos que a gente já melhorou muito, e não chega. E quantos anos a gente trabalha para fazer isso? Eu vejo ele (Cielo) com muito mais repertório que o australiano", completou.

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Fonte: Terra
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