PUBLICIDADE
Logo do Santa Cruz

Santa Cruz

Favoritar Time

Santa Cruz na Série A: o maior desafio de Oliveira Canindé

23 set 2014 - 08h46
Compartilhar
Exibir comentários

No ano do centenário do Santa Cruz, o time perdeu todas as chances de comemorar um título, mas resta ao clube a oportunidade de tentar voltar à Série A. Para isso, a opção foi a troca do experiente Sérgio Guedes por um profissional que viu pela primeira vez as arquibancadas do Arruda numa partida da Série D, quando Oliveira Canindé treinava o Guarany de Sobral e o time pernambucano vivia o pior momento de sua história.

Treinador foi apresentado nesta segunda e já comanda o time diante do Oeste, nesta terça
Treinador foi apresentado nesta segunda e já comanda o time diante do Oeste, nesta terça
Foto: Divulgação

“Eu sempre falo que minha carreira é tijolo feita a tijolo. Você nunca vai ver eu dando uma passada larga demais sem que eu estivesse preparado para assumir aquela responsabilidade. Se foi o Santa era para ser e porque eu desejava que isso acontecesse. Eu falei para o grupo também, cuidado com o que você deseja para você, pode acontecer... A primeira vez que eu joguei contra o Santa Cruz foi pelo Guarany de Sobral, na Série D. Jogamos aqui dentro e eu não conseguia passar para o atleta uma mensagem na beira do gramado (por conta do barulho da torcida). Então eu saí daqui com isso na minha cabeça. ‘Um dia eu vou vir trabalhar aqui’”, lembrou Oliveira Canindé, que estava no América de Natal e tem a maior oportunidade de sua carreira, marcada por boas passagens em clubes de pouca expressão do Nordeste.

Com um jogo a menos que a maioria das outras equipes, por conta do adiamento da partida contra o Bragantino, o Santa Cruz soma apenas 31 pontos após 23 partidas. Oliveira Canindé assume, portanto, a equipe com uma significativa diferença de 12 pontos para as primeiras equipes que estão na zona de classificação para a Série A, que são os tradicionais Vasco da Gama e Ponte Preta.

Para tentar reverter o quadro, Canindé acredita que a primeira ação é remotivá-los. "Acredito que temos um grupo bom, competitivo e com muita qualidade. Então acreditamos sempre no que está reservado para os que se aplicam mais, se dedicam mais e têm qualidade para brigar por aqui que desejam. E se nós desejamos o acesso e achamos que temos condições de brigar com o grupo que temos, nós vamos nos empenhar para fazermos que isso aconteça. Agora a resposta é jogando então nós só poderemos responder a partir do momento que começarmos a jogar e mostrarmos que realmente somos capazes de fazer que isso aconteça”, disse.

Acostumado a trabalhar com equipes de baixo orçamento, o treinador lembrou que muitas vezes os reforços que uma equipe precisa estão no departamento médico ou mesmo no banco de reservas. Para a partida contra o Oeste, nesta terça-feira, no Arruda, o técnico deve colocar em campo uma formação semelhante à que vinha atuando sob o comando do treinador Sérgio Guedes, já que ele não teve tempo ainda de implantar sua metodologia.

“A tendência é que seja a mesma equipe que jogou contra o Icasa. Pelo menos tecnicamente, mas taticamente talvez já seja possível ver alguma coisa”, disse.

Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade