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Após clássico, Léo dispara e garante: “O titular do Santos sou eu”

24 mar 2013 - 19h40
(atualizado às 19h54)
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Jogador mais experiente do Santos, o lateral-esquerdo Léo deixou o gramado do Pacaembu, após o empate com o Palmeiras, disparando contra os seus críticos. Sem deixar claro quais são os alvos de suas reclamações, o camisa 3 do Peixe rechaçou qualquer disputa pela titularidade na equipe santista.

Segundo Léo, que chegou a ficar na reserva na vitória santista diante do Guarani, quando Emerson Palmieri foi testado entre os titulares - o jovem também atuou contra o Atlético Sorocaba - ressaltou que o dono da posição é ele. "O titular do Santos sou eu. Tem muita propaganda por aí, mas futebol é rendimento. Que fique bem claro para todos: o titular sou eu", afirmou.

A polêmica declaração do veterano ala repercutiu até mesmo na entrevista coletiva do técnico Muricy Ramalho, depois do empate com o Verdão. Nos vestiários do Pacaembu, o treinador alvinegro elogiou Léo e confirmou que o atleta é o titular no setor.

"Pelo que o Léo está jogando, ele é titular mesmo. O Emerson tem um problema sério, seja no profissional ou na base, que é o alto nível de contusões dele, quando tem sequência (de partidas). Mas o Léo, com a idade que ele tem (37 anos), e jogando o que está jogando, é titular mesmo", ponderou.Mais tarde, já na saída do Santos do estádio, o lateral adotou um tom mais ameno em seu discurso. "O professor disse (contra o Bugre) que queria ver o menino (Emerson Palmieri). Foi normal, fique numa boa no banco. Quem jogou hoje (domingo) fui eu. Amanhã não sei, não depende de mim. O futuro a Deus pertence. Mas ele (Muricy) sabe o momento que pode contar comigo. Eu não falei nada demais, não desrespeitei ninguém. Porém, se tinha alguma pulga de dúvida, não tem mais. Ele mesmo se posicionou", disse.

Apesar disso, Léo se mostrou satisfeito com a sua exibição no clássico e deixou no ar a possibilidade de rever a sua aposentadoria, ao final da temporada, quando se encerra o seu contrato com o clube da Vila Belmiro.

"Estou muito feliz pelo meu estado físico. Marcar o Leandro, que vem apresentando um futebol maravilhoso e vive uma grande fase, sem dar espaço para ele, foi ótimo. Fico ainda mais contente pelo fato de o meu joelho (direito, operado no final de 2012) estar correspondendo. Acabei o jogo inteiro, só não ataquei mais porque, em determinadas oportunidades, não dá para você subir muito. Se meu comportamento e meu joelho continuarem bem, se eu continuar correndo e ajudando meus companheiros, de repente dá (para jogar mais um ano)", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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