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Carrasco do Audax, Ronaldo Mendes revela cobrança do pai por gols

Ronaldo Mendes entrou em apenas cinco jogos deste Campeonato Paulista e marcou dois gols. O aproveitamento chama atenção, mas o meia já é visto como talismã na Vila Belmiro, pois, nas dois vezes que foi às redes, Ronaldo garantiu a vitória de virada em ciam do Audax na 15ª rodada nos minutos finais do jogo […]

3 mai 2016 - 17h53
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Ronaldo Mendes marcou dois gols no Paulista. Os dois contra o Audax

Ronaldo Mendes entrou em apenas cinco jogos deste Campeonato Paulista e marcou dois gols. O aproveitamento chama atenção, mas o meia já é visto como talismã na Vila Belmiro, pois, nas dois vezes que foi às redes, Ronaldo garantiu a vitória de virada em ciam do Audax na 15ª rodada nos minutos finais do jogo e, no último domingo, evitou a derrota do Peixe na primeira final do Estadual.

“Pelo empate, acho que foi bom resultado, pelas circunstâncias. Traz para a Vila, onde o Santos é forte. Estamos confiantes por jogar em casa. A força do grupo tem que fazer diferença”, disse, ciente de que pode assumir a vaga de Lucas Lima no próximo fim de semana. “Torcer para que ele se recupere. Sabemos da importância dele para o grupo. Qualidade sem comparação. Se for eu ou outro, o Santos estará bem servido para levantar o titulo”.

O curioso é que Ronaldo Mendes nunca foi goleador. Aliás, o jogador ressaltou que não é atacante, como muitos torcedores pensam. “Sou meia, mas por necessidade de jogar no lado, tenho essa característica, de acompanhar o lateral, fechar o espaço. Meu pai pega no meu pé por não entrar na área”, explicou, citando as cobranças do seu Laudecir.

“Ano passado, no ABC, fiz 22 jogos na Série B e só três gols. Ele (pai do jogador) pega muito no meu pé. Meia tem que se aproximar para fazer gol. Fiz um contra o Paysandu, de longa distância, do bico da grande área, cruzado. Um de falta, contra o Mogi, por baixo da barreira. Outro contra criciúma, da área mesmo”, relembrou.

Ronaldo, que também marcou um belo gol pela Copa do Brasil, no meio da semana, contou nesta terça que já tinha percebido uma falha na marcação do Audax que poderia dar justamente a brecha que ele estava aguardando para buscar o gol de empate.

“Procuro finalizar. Nossa equipe tem essa dificuldade, o time não bate de média distância. Eu finalizei duas vezes. A primeira, errada, de direita. Depois, percebi que a linha de defesa do Audax recuava. No segundo momento, quando dominei, vi que a equipe recuou. Não pensei duas vezes e fui feliz de pegar bem na bola”, disse, tentando conter a empolgação.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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