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David Braz avisa que zagueiro sabe bater pênalti e revela estratégia

As cobranças de pênaltis têm sido um tormento para os jogadores de linha. Se antes a penalidade era considerada “meio gol”, hoje em dia até mesmo os torcedores são mais receosos e apostam nos goleiros. Diante dessa situação, o Santos surpreendeu na semifinal contra o Palmeiras. Dos quatro atletas que assumiram a responsabilidade, três são […]

27 abr 2016 - 10h02
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As cobranças de pênaltis têm sido um tormento para os jogadores de linha. Se antes a penalidade era considerada “meio gol”, hoje em dia até mesmo os torcedores são mais receosos e apostam nos goleiros. Diante dessa situação, o Santos surpreendeu na semifinal contra o Palmeiras. Dos quatro atletas que assumiram a responsabilidade, três são jogadores da linha defensiva.

“Isso para parar de falar que zagueiro não sabe bater pênalti. Sabe, sim. Já teve quem batesse lá no Jabaquara (clube do bairro da Caneleira), mas zagueiro sabe bater. Cobramos nos treinamentos. E é treinamento”, disse David Braz, um dos que converteram a cobrança diante de Fernando Prass. “No treino é mais fácil. No jogo, rapaz, adrenalina lá em cima. Já tive experiência em outros clubes. Você ganha experiência e fica mais tranquilo”, explicou.

Além de David Braz, Victor Ferraz e Zeca também se prontificaram e marcaram seus gols da marca da cal, garantindo assim a classificação do Peixe às finais do Campeonato Paulista sem a necessidade da quinta cobrança, que estava reservada para Ricardo Oliveira. Único jogador ofensivo do Santos a bater foi Lucas Lima, justamente o único também que desperdiçou.

O curioso é que o zagueiro santista, que estava com o tornozelo lesionado e mesmo assim se recusou a sair antes da decisão, teve ainda o instinto mudar sua batida em cima da hora para não ser vencido pelo goleiro palmeirense.

“Tive a ideia ali. Apesar da emoção e da dificuldade, vi o movimento dele, saindo para o outro lado. Troquei o lado da batida. Virei o pé, porque ele fez o movimento para aquele lado. O conheço de outra disputa de pênalti. Ele tem ido bem nas disputadas. Mas, fizemos o melhor e fomos felizes”, contou, deixando claro que se o título do Estadual for decidido da mesma forma, diante do Osasco Audax, se prontificará novamente.

“Quando tem disputa, sou um dos cobradores. No Paulista (final de 2015), tinha batido o primeiro. Eu acertei de bater o primeiro, mas acabou sendo o Lucas (Lima). Procuramos fazer nosso melhor e bati bem”, concluiu o jogador, que ainda é dúvida para domingo por causa do pisão que levou de Gabriel Jesus durante a semifinal na Vila.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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