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Diante da Chape, goleiro Aranha completa 100 jogos pelo Santos

26 jul 2014 - 08h11
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O jogo contra a Chapecoense, neste sábado, é importante para o Santos se reaproximar do G-4 no Campeonato Brasileiro e se recuperar da derrota sofrida para o Fluminense na última rodada. Além disso, o confronto terá um gosto especial para o goleiro Aranha, que completará 100 jogos com a camisa do Peixe na partida das 18h30 (de Brasília).

"Para mim representa muito. Representa a confiança. A gente sabe que quando a torcida se manifesta de maneira contrária dificilmente ele (o jogador) permanece. É difícil chegar a 100 partidas, muitas vezes é negociado. Motivo de orgulho", disse o camisa 1, que assumiu a titularidade definitiva após a venda de Rafael para o Napoli, da Itália. "Fico muito feliz, satisfeito, até porque sonhar é uma coisa, imaginar e definir como meta é outra, nunca me imaginei jogando numa equipe grande como o Santos, completando 100 jogos, na realidade do futebol, sabendo a dificuldade que é. Fiz 100 na Ponte Preta também e para mim é especial. Como estou mais para o fim da carreira do que para o começo, sensação é de dever cumprido", revelou Aranha.

Até agora, em 99 jogos, Marcio Lucio Duarte Costa, o famoso Aranha, levou 89 gols pelo Peixe. O jogador de 34 anos, 1,93m e 99 kg é o 15º goleiro que mais vezes vestiu a camisa santista, mas não cita nenhum jogo em especial, prefere analisar o conjunto da obra."Melhor jogo? Só eu sei quanto foi difícil fazer essas 100 partidas, ainda mais no Santos, grande clube. Sempre quando entra em campo, o adversário vem muito motivado do outro lado", explicou, antes de também refutar uma única partida que traga más lembranças. "Momento mais difícil? Acho que todos. Goleiro sai aplaudido hoje, mas na outra (partida) volta à estaca zero. Se for mal, vêm as críticas. Goleiro tem de estar sempre provando a cada jogo. Na somatória é que você vê se deu certo".

O fato curioso é que Aranha tem duas assistências para gol em sua carreira, mesmo atuando na meta contrária. E uma delas foi para o histórico gol 12 mil do Santos, marcado por Gabriel, em fevereiro deste ano, contra o Botafogo-SP, na Vila Belmiro. "Eu lembro bem porque sempre brinco com o Gabriel que, se ele está na história é porque uma parcela é minha", contou, aos risos. "Dificilmente goleiro dá assistência direta. Acho que aconteceu comigo duas vezes, uma contra (o Santos, pelo Atlético-MG) e uma a favor. Recuaram a bola para mim, dei um chutão para frente e dei um belo passe para o Carlos Alberto fazer o gol", lembrou Aranha, que chegou ao Peixe no início da temporada de 2011.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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