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Dorival agradece escolha “sensata” de Modesto e vê rival “perigoso”

2 out 2015 - 11h12
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O objetivo santista em levar a partida desta quinta para o Pacaembu foi alcançado. O time venceu, garantiu vaga na semifinal da Copa do Brasil e bateu seu recorde de público na temporada. 25.930 pessoas pagaram para assistir a vitória por 3 a 2 em cima do Figueirense, mas 29.468 estiveram no estádio paulistano. A renda de R$ 1.281.485,00 também agradou a diretoria santista, que só arrecadou um valor superior na decisão do Campeonato Paulista, contra o Palmeiras, quando o clube registrou seu segundo maior público no ano, com 14.662 espectadores, e arrecadou R$ 1.555.280,00. Na ocasião, porém, além do fato da partida valer um título, o valor dos ingressos também eram mais caros. Já para esta quinta, havia até uma promoção, que liberava meia-entrada para os setores de arquibancada, caso o torcedor fosse à bilheteria com a camisa do Santos.

“Ninguém gosta de sair da Vila Belmiro. Essa é a grande verdade. Mas o que for decidido, nós acataremos”, disse, curto e grosso, Dorival Júnior, ao ser questionado sobre as possibilidades para a semifinal, frente ao São Paulo.

Em seguida, ao ser informado que o presidente Modesto Roma Júnior já se antecipou e confirmou o mando do Peixe na Vila Belmiro, o técnico se mostrou aliviado.

"Posição sensata. Fico feliz com isso e vamos nos preparar para os dois jogos", afirmou.

O último San-São, aliás, foi disputado justamente na Baixada Santista. Naquela oportunidade, no entanto, o público e a renda decepcionaram. 5.552 torcedores levaram ‘apenas’ R$ 342.290,00 aos cofres do clube.

Aproveitando a oportunidade, Dorival Júnior fez questão de deixar claro, principalmente para o seu torcedor, que a vitória conquistada recentemente em cima do Tricolor Paulista não servirá como parâmetro para esta decisão.

“Aquela partida da Vila Belmiro foi muito bem disputada. O número de gols não condiz com aquilo que naturalmente aconteceu, pelo equilíbrio que tivemos. O Santos prevaleceu em determinado momento, mas hoje o São Paulo é mais compacto e equilibrado. Teremos dois grandes jogos”, avisou, lembrando os 3 a 0 impostos na 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, há menos de um mês.

“O histórico inexiste nesse momento. São duas partidas com outra característica. O São Paulo é perigoso, está evoluindo na competição, com todas essas incertezas que falam, mas está praticamente dentro do G4, brigando por vaga, como o Santos. Não vejo esse desequilíbrio todo”, explicou, minimizando as turbulências recorrentes em seu rival por consequência de alguns atritos entre diretoria, comissão técnico e elenco.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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