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Dorival ignora projeções e desaprova sequência de jogos às 11 horas

27 set 2015 - 15h21
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O Santos encerrou neste domingo a sequência de três finais de semana seguidos atuando às 11 horas com um saldo negativo. Foram duas derrotas, para Ponte Preta e Corinthians, e apenas uma vitória, justamente nesta 28ª rodada, em cima do Internacional. Dorival Júnior, que antes evitava se queixar, agora enxerga a situação de outra maneira.

"É natural que cause um desequilíbrio. O time dificilmente consegue se recuperar. Isso tem acontecido com a maioria das equipes. O atleta ainda está em um processo diferente. A alimentação muda completamente. Não é choro. É apenas uma constatação", comentou o técnico, saindo em defesa de seus atletas.

"A grande maioria reclama do horário. Para nós, que estamos fora, não tem problema nenhum. Para a equipe do Santos, não foi proveitosa essa experiência. Ainda que entendamos que em relação a público e visibilidade isso tenha tido um ganho muito bom".

De qualquer forma, com o 3 a 1 em cima do Colorado, na Vila Belmiro, o Peixe volta a se aproximar do G4, com 43 pontos, e recebe o Fluminense na próxima rodada, de novo em casa. Para muitos, pode ser mais uma chance de acabar com o estigma de não entrar no pelotão de cima do Brasileiro, já que o clube não frequenta o G4 desde 2010.

"Cada ponto conquistado nos dá uma oportunidade um pouco maior. Quando entrarmos (no G4), espero não sair mais. Estamos sempre nessa linha divisória. A qualquer momento pode ser que aconteça. Até então, fizemos sempre um campeonato de recuperação. Agora, quem sabe, possamos nos aproximar um pouco mais e buscarmos nas rodadas seguintes uma aproximação total e, de repente, uma entrada”, explicou Dorival.

A dez rodadas do fim da competição, esta disputa intensa por uma vaga na próxima Libertadores da América promete se arrastar até o fim da competição e, por isso, Dorival evita fazer qualquer projeção de pontos.

"Não fiz contas. Não faço. Você nunca vai me ver preparando possíveis resultados de uma tabela que esteja à frente. Sei que o campeonato é muito difícil. Resultados inesperados, e muitos. Não tenho essa maneira de pensar, porque sei que se não pontuar em duas rodadas seguidas, você acaba tendo todo o seu trabalho praticamente jogado por terra", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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