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Dorival não sofre de véspera, mas já planeja novo jeito do Peixe jogar

O Santos se acostumou a ter em Lucas Lima, Gabriel e Ricardo Oliveira seus principais pilares de uma equipe que ainda aposta muito na mescla de experiência com jovens promessas e que busca sempre um futebol ofensivo, de toque de bola, principalmente atuando diante de seu torcedor, na Vila Belmiro. Mas, muita coisa deve mudar […]

23 mai 2016 - 07h02
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O Santos se acostumou a ter em Lucas Lima, Gabriel e Ricardo Oliveira seus principais pilares de uma equipe que ainda aposta muito na mescla de experiência com jovens promessas e que busca sempre um futebol ofensivo, de toque de bola, principalmente atuando diante de seu torcedor, na Vila Belmiro. Mas, muita coisa deve mudar de agora em diante para a sequência da equipe na temporada.

Gabriel e Lucas Lima já estão com a Seleção Brasileira para a disputa da Copa América e podem perder até nove rodadas do nacional, dependendo da campanha do Brasil nos Estados Unidos. Ricardo Oliveira acabou cortado, mas também não tem previsão de retorno ao time santista por causa de uma inflamação no joelho direito.

“Eu não me prendo muito a números. 4-4-2, 4-4-1-1… isso para mim é número de telefone. O que temos de ter é uma equipe composta e preenchida em campo com jogadores dispostos. Vamos perder a velocidade do Gabriel e a velocidade do Lucas, principalmente nas enfiadas de bola. Perderemos um pouco da velocidade que a equipe tem, e teremos de repensar uma maneira nova de jogar”, avisou Dorival Júnior.

O técnico não esconde sua preocupação com o futuro do Peixe diante das ambições de brigar tanto pelo título do Campeonato Brasileiro quanto pela taça da Copa do Brasil. Mas, por enquanto, prefere contar apenas com os desfalques temporários, sem se deixar influenciar pelas constantes notícias de que muitos de seus atletas podem deixar o clube na janela de transferências internacionais, no próximo mês.

“Não tenho informação nenhuma neste sentido. A janela estará aberta e todos os clubes terão de ter cuidados. De real, neste momento, nada. Até o momento tenho que eles vão estar fora durante a Copa América. Logicamente, estaremos correndo o risco como qualquer equipe brasileira”, avaliou o treinador.

Dorival, na verdade, parece mais ansioso pela chegada de reforços. Independente de quem saia, ele sabe que com o atual elenco dificilmente a equipe alvinegra vai conseguir brigar no topo da tabela. Sua lista está nas mãos da diretoria. Alguns, como Emiliano Vecchio, Rodrigão e Fabin Noguera, já estão acertados. Outros, como Yuri e Jonathan Copete, podem ser anunciados a qualquer momento. O problema é o tempo de adaptação em meio à rotina incessante de jogos.

“São três peças de Seleção. Reposição: vamos achar rapidamente essa condição? Não. Vamos voltar um ano atrás, fevereiro do ano passado. Vamos colocar jogadores que até então vinham aparecendo muito bem na equipe, em momentos oportunos, mas contando com a presença desses jogadores importantes dentro do próprio grupo. A partir de agora é uma nova situação. O Brasileiro é traiçoeiro. Vem se qualificando a cada ano. O Santos vai querer sempre brigar pela ponta da competição”, esclareceu o comandante, que não tem muito tempo para se planejar, já que nesta quarta a equipe encara o Figueirense, em Florianópolis.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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