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Dorival teme que imbróglio comece atrapalhar Thiago Maia em campo

1 out 2015 - 08h12
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A cada dia que se passa sem uma definição sobre a renovação contratual de Thiago Maia a história ganha capítulos mais preocupantes. Titular do Peixe aos 18 anos, o volante tem contrato apenas até fevereiro de 2016 e já está live para assinar um pré-contrato e sair de graça ao fim do atual vínculo para qualquer clube. Apesar do desejo do atleta em permanecer, Juan Figer, seu empresário, tem endurecido as conversas com a diretoria santista e a troca de farpas, muitas vezes via imprensa, começa a preocupar Dorival júnior.

“Não, não tem afetado. Mas, em algum momento, vai acontecer. Por isso eu vinha pedindo que agissem com uma sensibilidade maior. Agentes, diretoria. Para que houvesse um acerto rápido”, comentou o treinador.

O clube ofereceu um contrato de cinco anos a Thiago Maia, com uma valorização salaria a casa temporada. O jogador ganharia, por mês, R$ 85 mil no primeiro ano, R$ 90 mil no segundo, R$ 110 mil no terceiro e quarto ano, e R$ 120 mil no quinto. O grande problema são as discussões sobre o valor de luvas, uma espécie de prêmio pela assinatura. Além disso, os representantes do volante não descartam aguardar até o fim da temporada para transferir o jogador que está no Peixe desde os 14 anos.

“O garoto precisa estar tranquilo para jogar melhor. Acho muito cedo um jogador com esse perfil estar saindo. Corre-se um risco muito grande. É um acúmulo de informações, matérias sobre uma única pessoa. Gostaria que se resolvesse o quanto antes. As pessoas não percebem o quanto estão fazendo mal não resolver antes, para que ele possa trabalhar de maneira tranquila e equilibrada”, pediu Dorival.

Mas, demostrado esgotamento com as tratativas e incomodado com a falta de respostas dos representantes de Thiago Maia, o presidente Modesto Roma Júnior já chegou a disparar contra o atleta.

“Eu não converso mais. O pessoal do futebol está conversando. Para mim, deu. Para mim, acabou. Se quiser ficar, fica. Se não quiser, vai embora. Tchau”, afirmou o dirigente, semana passada.

Para piorar, Thiago Maia tem 28% de seus diretos econômicos ligados a um investidor não identificado. O clube inclusive deve abrir um processo para entender como o volante perdeu esta fatia enquanto atuava nas categorias de base. Os outros 72% pertencem ao Santos. E vale destacar que a nova regulamentação da Fifa, vigente desde 1º de maio, veta qualquer envolvimento legal de terceiros em contratos entre clubes e atletas. Neste caso, tanto o Peixe quanto Thiago Maia não pensam em repassar qualquer valor de um eventual acordo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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